sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Revisão do Código de Trânsito pode ser votada amanhã

10 de novembro de 2009

Gazeta Digital
O objetivo é tornar mais rigorosas as infrações consideradas graves e gravíssimas em relação a excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas ou direção sob o efeito do álcool, entre outros.
A Comissão de Viação e Transportes realiza amanhã reunião extraordinária para votar o substitutivo da deputada Rita Camata (PSDB-ES) ao Projeto de Lei 2872/08, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). A comissão se reúne às 14h30, em plenário a definir.
O relatório de Rita Camata foi apresentado no último dia 28 de outubro. Na ocasião, o deputado Hugo Leal (PSC-RJ) pediu a discussão de artigo por artigo do substitutivo, que tem mais de 40 páginas.
O texto original do projeto, apresentado pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), torna mais rigorosas as infrações consideradas graves e gravíssimas em relação a excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas ou direção sob o efeito do álcool, entre outros.
O substitutivo também torna mais rigorosas diversas infrações e acrescenta medidas como a punição para o condutor que, sob o efeito de álcool, for responsável por acidente que resulte em perigo de morte, debilidade permanente, perda ou inutilização de membro, sentido ou função, invalidez ou morte da vítima. Nesses casos, a pena será de reclusão de 4 a 12 anos, multa e cassação ou proibição de se obter a carteira de motorista.
O substitutivo estabelece prazo de 30 dias para o motorista entregar seu documento de habilitação, quando esse for suspenso. Se não o fizer, o motorista poderá ser punido por crime de desobediência, previsto no Código Penal. A pena para esse crime é detenção de 15 dias a 6 meses e multa.
Entre outras medidas, o substitutivo também aumenta o período da habilitação provisória, que passa de um para dois anos.
A proposta recebeu nove destaques, que devem ser votados separadamente. Após a aprovação na Comissão de Viação e Transportes, o projeto ainda vai ser analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para votação em Plenário.
Fonte: http://www.perkons.com/?page=noticias&sub=ultimas-noticias&subid=7420&pagina=1 acessado em 13/11/2009.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Vítimas do trânsito de todo o mundo serão lembradas no próximo domingo, 15

As vítimas de acidentes no trânsito de todo o mundo serão lembradas neste domingo (15) na programação que será realizada pela Federação Estadual de Mototaxistas e Motofrete do Pará (Fedmmopa) em parceria com o Governo do Estado. Mais de mil mototaxistas e condutores de outros tipos de veículos participarão das carreatas que estarão saindo de três pontos específicos: Icoaraci, Marituba e da Praça Pedro Teixeira rumo ao Entroncamento, onde haverá um culto ecumênico. As vítimas serão lembradas, ainda, através das 2 mil cruzes que serão fixadas no local.
Denominada de Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito, a celebração acontece em parceria com o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Polícia Militar do Pará, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. A Companhia de Transporte do Município de Belém (Ctbel), também participará da programação, prevista para iniciar às 08h30.
Este será o quarto ano em que o Detran do Pará participa da programação especial que ocorre no terceiro domingo, para lembrar as vítimas de acidentes de trânsito. Este ano, levando em consideração um índice cada vez maior de motociclistas ou passageiros desse tipo de veículo como as vítimas mais frequentes dos acidentes de trânsito, o Departamento de Trânsito juntou-se à Federação dos Mototaxistas e Motofretes para lembrar das vítimas de todo o mundo que perderam suas vidas ou ficaram com sequelas, bem como os seus familiares – em decorrência dos acidentes de trânsito.
Histórico- O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito foi celebrado pela primeira vez em 1993 no Reino Unido. Desde então, um grande número de países, sob a coordenação de organizações não governamentais, lembra este dia.
O terceiro domingo de novembro como a data oficial para que as vítimas de acidentes de trânsito bem como seus familiares sejam lembrados em todo o mundo, foi oficializada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que aprovou a Resolução A/60/5, datada de 25 de outubro de 2005. A Organização recomendou aos Estados Membros e à Comunidade Internacional que adotem e reconheçam o terceiro domingo de novembro de cada ano como o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trânsito, como uma forma de lembrança e respeito aos familiares dessas vítimas.
Estatísticas- Cerca de 5,8 milhões de pessoas devem morrer em todo o mundo, neste ano, vítimas de traumas causados por situações como acidentes de trânsito e violência. O volume é considerado elevado por especialistas e supera as mortes por Aids, que somam aproximadamente 2 milhões no mundo. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), através do seu Departamento da Prevenção dos Traumatismos da Violência.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, o número de mortes causadas por acidentes de trânsito, trabalho, violência e homicídios chega a 80 mil.
No Pará, os dados mais recentes levantados pelo Detran, mostram que até o mês de agosto, já foram registrados aproximadamente 6 mil acidentes em Belém e cerca de 12.425 mil em todo o Pará. Foram 1.600 feridos no trânsito em Belém e 55 vítimas fatais. No Pará todo, 5.459 pessoas ficaram feridas em acidentes de trânsito e cerca de 657 vítimas fatais.
Dos mais de 23 mil veículos envolvidos em acidentes até agosto deste ano no Pará, 5 mil são do tipo motocicleta.
Abravita- O Brasil já conta com uma entidade que visa reduzir a qantidade de vítimas deixadas pelo trânsito. Criada com o aval total da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Aliança Brasileira para Redução das Vítimas no Trânsito (Abravita), foi fundada durante o Fórum Global para discutir os traumas deixados em decorrência dos acidentes. O evento foi realizado mês passado no Rio de Janeiro. A entidade deverá ser constituída pelo maior número possível de entidades privadas e governamentais, com e sem fins lucrativos, tendo como objetivo básico lutar pela diminuição substancial das fatalidades no trânsito brasileiro.
qui, 12 de novembro de 2009 - Texto: Rose Barbosa/Jornalista/Detran-PA
Fonte: WWW.detran.pa.gov.br/noticias - acessado em 12/11/2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Perkons apóia data mundial que relembra as vítimas do trânsito com logomarca exclusiva

05 de novembro de 2009
Sociedade se mobiliza para o dia em memória às vítimas
Assessoria de Imprensa Perkons
Perkons apóia data mundial que relembra as vítimas do trânsito com logomarca exclusiva
"Década de Ações para a Segurança no Trânsito". Este é o tema do quarto ano em que o mundo inteiro relembra as vítimas do trânsito no terceiro domingo de novembro - data estabelecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas em 2005. O tema transmite o compromisso formal em torno de definição de políticas públicas e ações efetivas em defesa da segurança no trânsito e da prevenção das mortes e dos traumas nas ruas e estradas de todo o mundo.
Em 2009 a data será dia 15 de novembro e diversas ações já estão programadas em todo Brasil. A Perkons foi a criadora da logomarca em solidariedade a todos familiares, amigos, vítimas de acidentes de trânsito que ficaram com sequelas e traumas. "A segurança no trânsito e o valor à vida são valores de nossa empresa. Por isso, não podíamos deixar de marcar presença e apoiar uma data tão importante. Nossa esperança é que a sociedade se mobilize e participe da luta por um trânsito mais seguro", diz o diretor de marketing da Perkons, Walter Alberto Schause.
O banner com a logomarca será usado por diversas instituições, como Trânsito Amigo, Abetrans (Associação Brasileira de Empresas do Setor de Trâsnito), Abramcet (Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito), Ong Criança Segura, DER-PR, Detran-PR e URBS - Urbanização de Curitiba S/A. No dia 15 de novembro, a Urbs vai promover em Curitiba blitze educativas com distribuição de adesivos e pins nas ruas Nestor de Castro, Presidente Carlos Cavalcante e 13 de maio.
Na Perkons, serão distribuídos os brindes para os todos os colaboradores, junto com um protetor para o encosto de cabeça dos bancos dianteiros dos automóveis: quem sentar no banco de trás lerá uma mensagem de alerta sobre a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança.

Saiba Mais
A violência no trânsito mata todos os anos quase 1,3 milhão de pessoas, fere e incapacita mais de 50 milhões e é a causa principal de mortes de jovens na faixa etária dos 10 aos 24 anos. Em outubro de 2005, a Assembléia Geral da ONU aprovou uma resolução conclamando todos os países para que definissem o terceiro domingo do mês de novembro de cada ano como o dia dedicado à memória das vítimas da violência sobre rodas.
Essa data foi concebida para garantir que haja mobilização da sociedade contra essa violência e para confortar as centenas de milhares de parentes e amigos das vítimas que sofrem e sofrerão para sempre as consequências materiais, sociais e emocionais desses eventos trágicos.
Como participar
Para participar basta divulgar seu apoio promovendo o banner abaixo em seu site e em suas ações. É autorizada a associação de sua logomarca nas peças de comunicação que adotar, desde que sua oonfiguração original seja mantida. Mais informações: contato@perkons.com.

Fonte: www.perkons.com acessado em: 09/11/2009

domingo, 27 de setembro de 2009

Votação no Senado Federal

Domingo, 20 de Setembro de 2009
Para os colegas de profissão que acompanham nosso trabalho temos uma noticia boa para semana que esta se iniciando. É que dia 22/09/09 às 14horas no Senado Federal o Projeto de Lei que regulamenta a profissão de Instrutor de Trânsito no Brasil vai à votação no plenário daquela casa legislativa. Portanto, vamos esperar com muita esperança que no dia 16 de outubro dia Nacional dos Instrutores de Trânsito no Brasil possamos estar comemorando a sanção do presidente Lula ao nosso projeto.
Texto extraído em 27/09/2009 de: http://charlessintac.blogspot.com/

Projeto de Lei aprova o fim da “costura”

Um Projeto de Lei aprovado semana passada em Brasília proíbe que os motociclistas usem os corredores entre os carros – eles terão de manter uma distância lateral de no mínimo 1,5 metro dos outros veículos, isto quer dizer, será o fim da “costura” no trânsito.
Esta é uma regra muito polêmica e antiga, pois ela estava prevista no Código de Trânsito Brasileiro e foi vetada pelo então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso. A provável proibição, o projeto de Lei ainda deve passar pelo Senado e pela sanção do presidente Lula, já está causando revolta nos motoqueiros, pois para eles a moto perderia a vantagem que tem sobre os carros, a agilidade.
Para a segurança no trânsito é uma vitória, pois muitos acidentes ocorrem nestes corredores, devido a imprudência tanto de condutores de carro como de motos. Ultrapassagens pela direita, carros fechando motos, retrovisores arrancados, estas são algumas das loucuras que acontecem nas grandes cidades e que poderão ser evitadas seguindo esta nova regra. Vamos esperar para ver o que vai acontecer!
Texto extraido em 27/09/2009 de: http://www.blogdotransito.com.br/?p=494

Disputas com os Detrans cada vez mais terminam no Judiciário

27/09/2009 - 10h00
ESPECIAL

Cada vez com mais frequência, chegam ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) demandas de proprietários e condutores de veículos contra os departamentos estaduais de trânsito, os Detrans. Nos últimos dez anos, foram mais de 2.500 processos questionando multas, transferência de carros roubados, alienação fiduciária e apreensão de veículos, entre outras questões administrativas com os Detrans.
As questões mais comuns são aquelas que afetam o órgão mais sensível do ser humano, o bolso. São as multas. Teve repercussão nacional o julgamento do STJ sobre o procedimento dos Detrans de exigir o pagamento de multas e despesas de depósito como condição para liberação de veículos removidos ou apreendidos.
Ao julgarem o Resp 1104775, os ministros da Primeira Seção decidiram que as autoridades de trânsito só podem exigir o pagamento das multas já vencidas e regularmente notificadas aos eventuais infratores. Também foi decidido que, apesar de os veículos poderem permanecer retidos em depósito por tempo indeterminado, os Detrans só poderão cobrar taxas de permanência até os primeiros 30 dias de sua estada nos depósitos.
Não é legal a retenção do veículo como forma de coagir o proprietário a pagar a pena de multa. Entretanto, é diferente a hipótese de apreensão do veículo como modalidade autônoma de sanção em que a sua retenção pode prolongar-se até que sejam quitadas multas e demais despesas decorrentes da estada no depósito. Esse foi o entendimento da ministra Eliana Calmon, relatora do Resp 1088532, acompanhado pela Segunda Turma do Tribunal em julgamento que determinou ser legal o condicionamento da liberação do veículo retido por conta de infração de trânsito ao pagamento da multa e demais despesas decorrentes da apreensão do automóvel.
Radares e pardais
A contestação às multas aplicadas com base em registro fotográfico por radares, conhecidos como “pardais”, também é recorrente entre os processos levados até o STJ. As Turmas que compõem a Primeira Seção já reconheceram a legalidade do uso desse recurso tecnológico para a aplicação de multas de trânsito.
No julgamento do Resp 772347, a Primeira Turma entendeu que os pardais não aplicam as multas, apenas fornecem elementos fáticos que permitem à autoridade de trânsito a lavratura do auto de infração e a imposição das sanções legais decorrentes. “Há distinção entre a atividade de coleta de provas que embasam os autos de infração e a lavratura do auto de infração propriamente dito”, ressaltou o relator, ministro Luiz Fux.
Em julgamento semelhante, a Segunda Turma decidiu que as multas de trânsito podem ser registradas por aparelhos eletrônicos sem a presença de um agente para autuar. O relator do caso, ministro Humberto Martins, também entendeu que os pardais eletrônicos não aplicam multa, apenas comprovam a infração ocorrida (Resp 759759).
O STJ também já firmou o entendimento de que a emissão da notificação de multa e do auto de infração de trânsito (AIT) é suficiente para atender as exigências da ampla defesa e do contraditório no caso de imposição de multas de trânsito. Segundo o relator do Resp 898524, ministro Herman Benjamin, essas notificações permitem ao suposto infrator defender-se caso assim o deseje.
Responsabilização
Casos de responsabilização de condutores, de proprietários e do próprio Detran também fazem parte da rotina do STJ. A Primeira Turma, no julgamento do Resp 745190, estabeleceu que o proprietário do veículo que entrega o automóvel à pessoa sem habilitação não pode ser punido também como se fosse o condutor, devendo ser aplicada a ele apenas a multa prevista no artigo 163 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Para o relator do recurso, ministro Luiz Fux, a “responsabilidade solidária do proprietário de veículo automotor, por multa de trânsito, deve ser aferida cum grano salis” [com certa reserva]. Além disso, o ministro destacou que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê hipóteses de caráter individual dirigidas tanto ao proprietário quanto ao condutor.
O STJ também decidiu que o Detran não pode ser responsabilizado por ato criminoso de terceiros ou pela culpa do adquirente de veículo de procedência duvidosa. O entendimento da Segunda Turma excluiu o Detran do Rio Grande do Norte da responsabilidade no pagamento dos danos materiais devidos a um comerciante que vendeu um veículo roubado.
Segundo o relator do recurso (Resp 873399), ministro Herman Benjamin, compete ao comerciante de automóveis usados o dever de verificação – mediante inspeção física do bem, e não simplesmente documental no Detran – da existência de restrições à transferência e da procedência lícita do veículo comercializado.
Alienação e penhora
Quando da alienação do veículo, o Tribunal já decidiu que, se a lei não exige o prévio registro cartorial do contrato de alienação fiduciária para a expedição de certificado de registro de veículo, não há como obrigar o Detran a exigir tal documento dos proprietários dos veículos. O caso foi tratado em uma suspensão de segurança (SS 1518) proposta pelo Detran de Alagoas sob o argumento de ser desnecessário o registro de tal contrato no cartório de títulos de documentos, não havendo dever legal para a exigência do registro.
Ainda com relação à alienação, a Segunda Turma também definiu que a exigência de registro do contrato em cartório não é requisito de validade do negócio jurídico. Para as partes signatárias, a avença é perfeita e plenamente válida, independentemente do registro que, se ausente, traz como única consequência a ineficácia do contrato perante o terceiro de boa-fé (Resp 278993).
Em casos de execução fiscal, a Segunda Turma do STJ definiu que a ausência do registro de penhora do veículo no Detran elimina a presunção de fraude à execução, mesmo que a alienação do bem tenha sido posterior à citação do devedor em execução fiscal.
Para a relatora do recurso (Resp 810489), ministra Eliana Calmon, apenas a inscrição da penhora no Detran torna absoluta a afirmação de que a constrição é conhecida por terceiros e invalida a alegação de boa-fé do adquirente da propriedade, mesmo que a alienação tenha sido realizada depois da citação do devedor na execução fiscal.
No julgamento do AgRg no Resp 924327, a Primeira Turma também afirmou que a jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que o terceiro que adquire veículo de pessoa diversa da executada, de boa-fé, diante da ausência do registro da penhora junto ao Detran, não pode ser prejudicada pelo reconhecimento da fraude à execução.
Criado para fiscalizar o trânsito de veículos terrestres em suas respectivas jurisdições, no território brasileiro, o Detran tem também, entre suas atribuições, a determinação das normas para a formação e fiscalização de condutores.
Coordenadoria de Editoria e Imprensa
Texto extraído do site: 27/09/2009 http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=93922

Dois paraenses desenham selos comemorativos dos Correios

O estudante Ronildo dos Santos Carneiro, de Canaã dos Carajás, e o professor de Artes Visuais, Fabrício Lagos Correa, de Paragominas, começaram na sexta-feira (25), a fazer as ilustrações das sete espécies da Mata Atlântica que serão eternizadas em selos comemorativos dos Correios. Os dois paraenses e mais outros cinco alunos de escolas municipais, que venceram o concurso de ilustração botânica, do projeto Jovens Ilustradores, promovido pela Vale, estão na Reserva Natural Vale, em Linhares (ES), e ficam até este domingo. Eles representam as cidades de Paragominas (PA), Canaã dos Carajás (PA),Vila Velha (ES), Açailândia (MA), Congonhas (MG), Rosário do Catete (SE) e Rio de Janeiro.
O professor Fabrício Lagos Correa, de Paragominas, conta que herdou do avô o gosto pela coleção de selos. Hondurenho de nascimento, o jovem de 24 anos passará para as mãos do patriarca da família, que é filatelista, um selo assinado com o seu nome. "Para mim, estar aqui é mais que um sonho. Além de passar essa experiência para os meus alunos, vou ter a honra de presentear meu avô com um selo feito por mim. Essa memória vai se perpetuar. Estamos todos muito felizes, é uma mistura de sentimentos tão profundos que é até difícil explicar", comentou emocionado.
O aluno do Rio de Janeiro, William Amaral da Silva, de 15 anos, morador de Costa Barros, considerada área de risco na capital carioca, vai ilustrar a nova espécie descoberta na Reserva. O cipó, ainda sem registro, será batizado por uma personalidade brasileira ligada a causa socioambiental, eleita por meio de voto na internet. Esta ação faz parte do Prêmio Brasileiro Imortal, também uma iniciativa da Vale, que será lançado em outubro. Na ocasião, serão indicados três nomes para uma votação aberta e a premiação será realizada no fim do ano, em uma cerimônia no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Para o gerente operacional da Reserva Natural Vale, Luiz Felipe Campos, trazer os alunos para o local representa muito mais do que uma ação socioambiental. "O papel do projeto Jovens Ilustradores está ligado também à educação ambiental, porque muitos desconhecem que aqui há uma área de 22 mil hectares (correspondente a 22 mil campos de futebol) apenas de Mata Atlântica nativa. Trazer esses alunos para cá, além de despontar novos talentos, revelamos ainda a beleza da nossa flora, algumas ameaçadas de extinção", ressaltou o engenheiro agrônomo, lembrando que desde que a Vale adquiriu a área, na década de 60, já foram descobertas 107 novas espécies de plantas.
Em Linhares, antes de darem início ao desenho em aquarela, os novos artistas conheceram o viveiro de mudas de plantas nativas da Reserva da Vale para servir de inspiração para seus trabalhos. Os alunos têm idades entre 14 e 19 anos e, a maioria, é de comunidades carentes, nunca tinha saído de suas cidades, como é o caso da menina Poliana Honório, de 16 anos, moradora de um povoado em Rosário do Catete, em Sergipe. "Quero aproveitar esta oportunidade para seguir atrás do meu sonho, que é fazer Arquitetura", disse a única representante feminina que assinará um selo.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Vale
Texto acessado 27/09/2009 no http://blogdoespacoaberto.blogspot.com

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Semana Nacional de Trânsito é aberta no Hangar

Durante uma semana, mini-cursos, oficinas, teatros, exposições entre outros enfatizarão ações educativas no trânsito
Até a próxima sexta-feira, 25, o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) estará realizando a programação alusiva à Semana Nacional de Trânsito 2009. A programação foi aberta na última sexta-feira (18) no auditório do Hangar – Centro de Convenções da Amazônia. Autoridades, servidores do órgão e especialistas em trânsito convidados prestigiaram a programação. A governadora Ana Júlia Carepa foi representada pelo secretário de segurança adjunto, José Salles.
O diretor-geral do Detran, Alberto Campos, fez um pronunciamento aos presentes, quando então destacou a importância de se realizar ações educativas que visam salvar vidas. Ele ressaltou a necessidade urgente não apenas de punir, mas fazer um trabalho educativo, como o Detran já vem executando, no sentido de prevenir e transformar a conduta de cidadãos em respeito às regras de trânsito e de boa convivência “ O papel da educação é fundamental para a construção deste espaço civilizado de convivência”.
De acordo com o diretor-geral do Detran, para compartilhar um espaço coletivo “é necessário que os indivíduos, através de suas atitudes particulares, transformem este espaço em uma espécie de convivência voltada para um bem comum”.
O secretário José Salles também frisou a importância de serem colocadas em práticas ações que visam reduzir os chamados acidentes de trânsito. Ele apresentou dados estatísticos e ressaltou a importância da escolha do tema Educação – quem é humano entende- feita pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Parabenizou o Detran pelos investimentos nas ações educativas que o órgão vem colocando em prática.
Panorâmica- O médico especialista em Medicina de Tráfego, Fernando Moreira, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), fez a conferência denominada de Educação no Trânsito: um desafio para todos. Ele deu uma panorâmica dos principais desafios que ainda precisam ser enfrentados com a finalidade de salvar vidas no trânsito. Além da alcoolemia, sistema viário, uso do cinto de segurança no banco de trás – enfim – uma verdadeira mudança cultural – ele elencou uma série de situações que ainda precisam ser enfrentadas para que se busque a redução na morbimortalidade em decorrência dos acidentes de trânsito.
O especialista apresentou, também, vídeos com imagens que chamaram atenção dos presentes, pela demonstração de situações irresponsáveis no trânsito – como por exemplo, condutor que foi flagrado dirigindo embriagado. O especialista apresentou e autografou o seu livro denominado de "A mudança cultural que salva vidas".
O especialista apresentou, também, vídeos com imagens que chamaram atenção dos presentes, pela demonstração de situações irresponsáveis no trânsito – como por exemplo, condutor que foi flagrado dirigindo embriagado. O especialista apresentou e autografou o seu livro denominado de "A mudança cultural que salva vidas".
Mini-cursos e oficinas – A programação da Semana Nacional de Trânsito continua com a realização de mini-cursos e oficinas. Nesta segunda-feira e na terça-feira, acontecem o mini-curso Atualização em Legislação de Trânsito, ministrado pelo consultor da Federação Nacional de Detrans, major Isarel Moura; a oficina A Criança Segura no Trânsito pela especialista em Gestão de Projetos, Alessandra Françoia, coordenadora regional da ONG Criança Segura e o mini curso Contribuições da Psicologia do Trânsito para a Educação, ministrado pela vice-coordenadora do Núcleo de Psicologia no Trânsito da Universidade Federal do Paraná, Alessandra Bianchi. Sab, 19 de setembro de 2009
Texto: Rose Barbosa/ASDECOM
Texto extraído em 24/09/2009 do site: WWW.detran.pa.gov.br

Crianças recebem orientações na programação da Semana de Trânsito promovida pelo Detran

Crianças de quatro escolas das áreas próximas ao Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) participaram nesta quarta-feira de manhã de uma programação educativa que levou informações sobre o bom comportamento no trânsito. A ação faz parte da Semana Nacional de Trânsito 2009, cujo tema é Educação no Trânsito – quem é humano entende. A programação educativa será encerrada na próxima sexta-feira, com uma gincana com estudantes de várias escolas.
As escolas que participaram da programação desta quarta-feira foram Escola de Ensino Fundamental Francisco de Assis, Juventude Sadia, Espaço Criativo e Espaço da Criança. Elas receberam as orientações dos agentes de educação do Detran, que com linguagem simples e direta levaram informações sobre o certo e o errado no trânsito. As orientações foram repassadas através de vídeos educativos, encenação teatral, jogos educativos, interações pedagógicas, entre outros. Também houve pintura para crianças.
As encenações aconteceram na minicidade instalada dentro do Detran. O espaço conta com uma pequena pista, sinais de trânsito. O local conta com faixa de pedestre, para que as crianças receberam desde cedo noções de como deve ser feita a travessia segura.
Idoso- Nesta quinta-feira, 24, senhoras e senhores da melhor idade, de diversas entidades como a UNITERCI, a Pastoral e a Federação dos Idosos, além de portadores de necessidades especiais, tiveram a oportunidade de discutir e expor os problemas que afligem esse público, como o desrespeito de alguns, as dificuldades para estacionar e acesso nos transporte, entre outros. Também foram desenvolvidas atividades como exposições, vídeos, interação, jogos, entre outros. Quarta, 23 de setembro de 2009 (atualizado em 24 de setembro)
Texto: Rose Barbosa/ASDECOM
Texto extraído em 24/09/2009 do site: WWW.detran.pa.gov.br

Curso capacita profissionais dos órgãos de trânsito

qua, 12 de agosto de 2009
Durante três dias, o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) sediou o curso Gestão de Trânsito 2009, realizado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Esse curso faz parte do projeto Capacitação de Profissionais de Trânsito. O principal objetivo do projeto é capacitar profissionais dos órgãos e das entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito (SNT), visando aprimorar as funções que lhe são atribuídas em suas área de atuação.
O Denatran desenvolveu o curso Gestão de Trânsito para trazer informações sobre o funcionamento do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) e promover a troca de experiências entre profissionais que atuam em diferentes áreas, incentivando a implementação de políticas públicas para a segurança e educação no trânsito.
O objetivo foi o de orientar e fundamentar os profissionais do SNT para que possam reconhecer e compreender o funcionamento do sistema e, assim, exercer funções gerenciais com maior eficiência.
O curso teve uma carga horária de 24 horas e ocorreu em dois turnos: das 08h às 12h e das 14h às 18h.
O conteúdo programático do curso foi dividido em Gestão de trânsito: fundamentos e princípios; Noções da legislação de trânsito brasileira; O Sistema Nacional de Trânsito (SNT); Gestão municipal do trânsito e convênios.
Texto: Rose Barbosa/ASDECOM
Fonte: site WWW.detran.pa.gov.br - acessado em 24/09/2009

CICLISTAS SUA SEGURANÇA É IMPORTANTE

Boa parte dos acidentes envolvendo ciclistas é causada por falha mecânica ou falta de manutenção, devido a negligência ou falta de conhecimento do proprietário. Mantenha sempre sua bicicleta em ordem.
Regra Zero: Acostume-se com o que é bom! Dá prazer e não dá trabalho.
Regra sem número: bicicleta sem qualidade é ruim e será sempre ruim. Desapareça com ela! Não tem jeito. Lixo!
Para quem não quer entender de segurança mecânica:
 Quanto melhor a bicicleta, menor a dor de cabeça
 Agende a manutenção periódica
 Bicicleta boa não faz barulho
 Bicicleta boa é solta, gostosa de pedalar
 Bicicleta boa roda em linha reta
 A bicicleta está estranha? Procure uma oficina especializada (bicicletaria).
 Aliás, é sempre aconselhável passar de vez em quando na bicicletaria para verificar se está tudo em ordem.
Do que não dá para escapar:
 Calibrar os pneus: a pressão recomendada está escrita na lateral do pneu. Evite usar a pressão máxima. Se preferir o pneu bem cheio calibre com 10% a menos da pressão máxima.
 Se o bico da câmara estiver torto e/ou para dentro do aro, vá até a bicicletaria, antes que o aro corte o bico e você fique na rua. Ele tem que estar a 90 graus do aro.
 Lubrificar a corrente quando ela começar a ficar barulhenta, colocando uma gota de óleo em cada elo da corrente. Em seguida, gire o pé de vela para trás lentamente, para não espirrar óleo no aro e fazê--lo penetrar nas partes internas da corrente. Dê preferência para lubrificar a corrente pelo menos 24 horas antes de sair pedalando. Ao girar o pé de vela para trás, cheque se não tem nenhum elo da corrente preso ou travado. Retire o excesso de óleo com um pano limpo, girando o pedal para trás e segurando o pano próximo da roldana inferior do câmbio traseiro.
 Limpar a bicicleta com pano úmido de água ou umedecido com óleo diesel. Evite jatos de água e detergente. Se a bicicleta estiver cheia de areia ou barro, deixe secar e faça uma primeira limpeza com um pincel ou escova para tirar o excesso.

Segurança Mecânica para sua bicicleta

A frente da bicicleta: garfo, roda, caixa de direção, quadro, sistema de freio, avanço, guidão - têm que estar em perfeita condição de uso. A experiência mostra que um acidente causado por falha de qualquer parte, peça ou componente da dianteira da bicicleta costuma ser grave, com sérias conseqüências para o ciclista.
Mantenha sua bicicleta em perfeitas condições, e continue inteiro.
Os problemas que costumam causar acidentes sérios:
 Guidão ou garfo entortou? Troque imediatamente e faça checar o quadro. Vá direto para uma oficina especializada (bicicletaria).
 As marchas não engatam bem? O sistema pode estar desregulado ou a gancheira que suporta o cambio traseiro pode estar desalinhada
 O sistema de transmissão não pode chegar ao limite do desgaste. Na oficina especializada (bicicletaria) há uma ferramenta para medir a corrente
 Nunca utilize a bicicleta caso o seu sistema de freios tenha problemas
 A caixa de direção tem que girar livre, suave e sem barulhos
 A frente da bicicleta não pode vibrar ou apresentar reações estranhas.
 Verifique periodicamente o desgaste do aro na região de contato com as sapatas de freio. Quanto mais côncavo, mais gasto.
 Acostume-se a sentir qualquer diferença no comportamento normal da bicicleta.
 Dúvidas? Cuidado! Pode ser fatal.
Lubrificantes: Há lubrificantes específicos para a bicicleta e corrente, e para cada tipo de uso. (Não use WD 40 ou similares - não são óleos lubrificantes).

A ARTE DE DIRIGIR*

Dirigir é uma arte, mas para dirigirmos com segurança devemos adotar alguns procedimentos básicos que garantirão nossa segurança ao conduzirmos.
Antes de colocarmos o veículo em movimento devemos verificar suas condições de segurança, como freios, pneus, se há combustível suficiente, a situação dos equipamentos obrigatórios e as condições mecânicas do motor.
Após concluirmos esta verificação devemos ajustar os espelhos, o encosto e o assento na posição correta, para que possamos assim ter mobilidade para conduzir este veículo com segurança.
Os braços não devem ficar esticados demais para poder facilitar esta mobilidade, as pernas devem estar levemente flexionadas para não absorver os impactos de um possível choque, o encosto da cabeça deve ficar na altura dos olhos para proteger a medula cervical de forma correta, o cinto de segurança deve ser ajustado de forma a não ficar retorcido no corpo e o condutor deverá posicionar-se no assento em uma posição levemente inclinada, para não prejudicar a coluna e ter um amplo domínio do veículo frente a uma condição adversa.
Depois de realizada esta etapa, temos a necessidade de fazer a verificação do sistema do veículo, ou seja, avaliar as condições de funcionamento do mesmo. E como fazemos isto? É simples, o painel luminoso disponibiliza estas informações, ou seja, caso algum item apresente problema o painel de instrumentos irá nos informar através de seus dispositivos luminosos.
Devemos adotar como regra básica, nunca colocar o veículo em movimento quando esses dispositivos luminosos estiverem acesos na cor vermelha, pois poderá ser insuficiência de óleo no motor, fluído de freio em baixa quantidade ou o freio de estacionamento acionado, para isso é sempre necessário efetuar esta análise preliminar antes de colocar o veículo em movimento. Como fazemos esta análise?
Antes de dar partida, gire a chave num primeiro estágio, momento em que irão acender os dispositivos luminosos. Aguarde a verificação do sistema e perceba que neste momento permanecem acesos os indicadores de luz vermelha que indicam o acionamento da bateria e do freio de estacionamento.
Somente neste estágio que deveremos dar a partida no veículo, sempre em marcha neutra e com o freio de estacionamento acionado.
A partir deste instante ficará aceso apenas o indicador referente ao freio de estacionamento, devemos então avaliar as condições de tráfego, sinalizar nossas intenções, engatar a primeira marcha com o destravamento simultâneo do freio estacionário e quando permitir entrar em circulação de forma segura.
Devemos transitar sempre pela direita, respeitando as regras de circulação, as condições da via, os pedestres, os ciclistas e os demais veículos, sinalizando sempre com antecedência nossas intenções e começando a parar mais cedo frente às situações de perigo do nosso trânsito. (Fabiano dos Santos Goia/PRF*)
Texto retirado do site: http:// www.autoeletrica.net/

UM OLHAR SOBRE A LEITURA E A ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Por considerar a leitura a escrita como atividades que devem estar presentes em todos os níveis educacionais, sendo embasada nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é que nos levou a questionar em que medida a prática da leitura e da escrita contribuem para o desenvolvimento cognitivo dos educandos.
Nosso objetivo é trazer alguns aspectos possibilitadores de uma reflexão acerca da aquisição da leitura e da escrita nas séries iniciais do Ensino Fundamental, uma vez que a aprendizagem escolar está fundamentada na leitura e na escrita, como molas propulsoras da interação à distância como o interlocutor não imediatamente acessível, sendo que esse tipo de interação é essencial para a aprendizagem, mais isso nem sempre acontece, visto que para muitos alunos nas séries iniciais do Ensino Fundamental, os textos são ininteligíveis, constituindo-se num dos maiores obstáculos ao sucesso escolar, porque existe no ensino escolar o esvaziamento das relações entre a leitura, a escrita e o texto, contribuindo desta forma, para a retirada da conexão entre a sala de aula e a sociedade.

sábado, 4 de julho de 2009

Dúvidas sobre direção defensiva

G1
Manutenção diária e atenção no trânsito são fundamentais para segurança.
Especialista dá dicas para você não passar sustos no dia-a-dia.
Por Ricardo Lopes da Fonseca
No trânsito não basta estar à bordo de um automóvel confiável, com a manutenção em dia e bem conservado. É preciso também prever reações do carro que segue à frente, do que está ao seu lado e de quem aparece no retrovisor. A atenção é fundamental o tempo todo. A má conduta de alguns motoristas não só irrita os demais, como pode acarretar em acidentes, principalmente nas grandes cidades, em que um carro quebrado ou batido gera congestionamento e todos os motoristas pagam o preço. Para não cometer erros e também para se ligar nas falhas mais cometidas pelos motoristas, elaboramos uma série de situações que servem de alerta para todos.
Manutenção
A manutenção é uma regra fundamental para não passar apertos no trânsito. Se o motorista não verificar o nível de água e óleo do motor, o veículo pode ter uma pane. Freio que falha é acidente em cheio. Pneu descalibrado torna o automóvel difícil de conduzir. Suspensão desequilibrada em conseqüência de amortecedores vencidos também coloca os ocupantes em risco. Portanto, manutenção em dia é questão de segurança.
Como ver e ser visto é imprescindível no trânsito, os faróis devem estar regulados. Lembre-se que certas lojas fazem esse ajuste de graça, assim não justifica andar com o farol desregulado. Por outro lado, de nada adianta manter a regulagem se uma lâmpada queimar. Adote o hábito de sempre conferir o funcionamento das lanternas, setas, luz de freio e ré.
Outro detalhe que passa despercebido é a sujeira no vidro. É bastante comum motoristas que não completam o reservatório de água do limpador do parabrisa. Algumas sujeiras podem tirar boa parte da visibilidade. Acionar o limpador sem água espalha toda a sujeira e mais atrapalha a visão do que ajuda.
Dia-a-dia
No trânsito, a cidadania é sempre bem-vinda. Dentro de túneis o farol aceso é essencial. Se o seu carro é de cor clara, utilize os faróis mesmo durante o dia, para que o veículo seja visto com mais facilidade. O mesmo vale para carros escuros durante a noite. E não basta a lanterna ou meia luz ligada. Aliás, andar com o automóvel de luz apagado ou apenas com lanterna acesa durante a noite é infração de trânsito. Fique atento. Nos dias chuvosos ou com neblina o uso dos faróis também é obrigatório.
Vale ressaltar que a lanterna de neblina - aquela luz mais forte na traseira do carro - só deve ser utilizada em caso de nevoeiro. Em dias normais, o facho de luz incomoda os motoristas que veem atrás.
Falta de atenção
Quem nunca viu uma cena assim: o trânsito segue num anda e pára. De repente alguém dá uma pancada na traseira de outro carro. O motorista da frente olha pelo retrovisor e vê o motorista que bateu com o celular na mão. Pois é, manter-se concentrado no trânsito é primordial. Falar ao celular, perder tempo excessivo olhando para o rádio ou simplesmente distrair-se com os demais ocupantes é um risco para o motorista.
A falta de atenção compromete além da direção do seu próprio veículo, a capacidade de perceber os demais ao seu redor. Imagine todo mundo falando ao celular ao mesmo tempo em que dirige? Pois bem, saiba que o motorista ao seu lado não imagina o que você vai fazer adiante, deste modo, sinalize sempre a sua intenção. Lembre-se que não basta ligar a seta já em cima de uma curva, por exemplo.
Outra regra básica da direção segura é manter uma boa distância do carro à frente. Em caso de emergência, você terá mais tempo para reagir, diferente daquele que anda colado no outro automóvel. Na estrada, ande pela esquerda só durante a ultrapassagem. É uma atitude simples, mas difícil de presenciar no dia-a-dia. A mania de andar na faixa da esquerda prejudica o fluxo na estrada.
Lembre-se que você deve ter conhecimento de tudo o que acontece ao seu redor no trânsito. Utilize sua visão periférica para fazer uma varredura de tudo, inclusive de pedestres e ciclistas. Não esqueça que os retrovisores devem ser consultados todo o tempo.
Se a região por onde trafega é desconhecida, vá mais devagar. Diversos fatores podem causar uma surpresa desagradável, como um buraco, por exemplo. Se estiver procurando um endereço, fique atento aos demais motoristas. Não pare o carro no meio da rua, muito menos em fila dupla. Coloque-se no lugar do outro.
Há sempre gente estressada por aí que muitas vezes procuram descontar a raiva ou o seu descontentamento nos outros motoristas. Não revide, não dê atenção às provocações. Siga o seu caminho em segurança.
Fonte: Site do Trânsito (contato@sitedotransito.com.br)

Mistura fatal deixa mil mortos no Paraná

Veículo: Gazeta do Povo Online - 29/06/2009
A combinação entre álcool e volante seria a causa da metade dos óbitos ocorridos em acidentes automobilísticos, segundo o Ministério da Saúde. No Paraná, só no ano passado, foram 2.077 mortes
Se beber, não dirija. O conselho, que virou banal de tanto ser repetido, poderia mudar as estatísticas. Todos os anos, o trânsito brasileiro provoca em média 35 mil mortes. Segundo o Ministério da Saúde, metade está relacionada ao uso abusivo do álcool. No Paraná, em 2008, conforme o Mapa do Crime elaborado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, 2.077 pessoas faleceram em acidentes automobilísticos, o que representa afirmar que 1.038 vidas seriam poupadas se a combinação álcool e direção não tivesse acontecido.
As pesquisas sobre o tema são escassas. A explicação está no fato de não haver um protocolo de atendimento que exija a informação de que a vítima (ferida ou morta) estava com álcool no sangue. No Instituto Médico Legal (IML) do Paraná, por exemplo, a coleta de alcoolemia é feita, mas não é realizado o levantamento estatístico. Só nos últimos dois anos, a Secretaria Nacional Antidrogas, do governo federal, iniciou em conjunto com o Centro de Pesquisas em Álcool e Drogas (Cpad), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, uma série de oito estudos que buscam respostas sobre o impacto do consumo de bebida alcoólica no trânsito.
O investimento foi de R$ 2 milhões e, mais do que reunir estatísticas, o trabalho visa servir de fundamentação para políticas públicas que venham a reduzir, no futuro, a incidência de mortes causadas por motoristas bêbados. Os dados preliminares começaram a surgir. Um grupo de acidentados pesquisados nos atendimentos de emergência de Porto Alegre revelou que 8,7% estavam com álcool no sangue e que 28,5% haviam consumido bebida alcoólica durante as 24 horas que antecederam o acidente.
A médica psiquiatra e pesquisadora do Cpad, Raquel De Boni, comenta que a discrepância se dá pelo intervalo de tempo entre o acidente e a coleta do sangue no hospital. A intenção, segundo ela, é realizar o mesmo estudo nos setores de emergência de todas as capitais brasileiras. No ano passado, segundo o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), ocorreram 44,9 mil acidentes que deixaram 58,7 mil feridos. Se a realidade paranaense seguir a gaúcha, um contingente de pelo menos 5 mil pessoas teria se ferido em acidentes com motoristas embriagados, apenas no ano passado. "Mas é preciso fazer uma pesquisa no Paraná para ter uma resposta precisa", acrescenta Raquel.
Lei seca
A lei seca, que completou 1 ano de vigência no último dia 20, visa reduzir a violência no trânsito. Conforme o Ministério da Saúde, o volume de internações na rede pública das capitais brasileiras caiu 23% desde a entrada da nova legislação. A Polícia Rodoviária Federal demonstrou que, após a lei seca, o número de mortes caiu 2%. Para a coordenadora do Núcleo de Psicologia do Trânsito da Universidade Federal do Paraná, Iara Thielen, o risco de ser multado ou preso é que leva o motorista a mudar o comportamento. "Ouvimos muito em nossas pesquisas que os motoristas acreditam que seu comportamento não é de risco, mas sim o dos outros. Então ele não admite que se beber pode causar um acidente grave ou matar alguém", comenta. Somente a Polícia Rodoviária Federal prendeu no Paraná no primeiro ano da lei seca 1.354 motoristas embriagados.
Fonte: Site do Trânsito (contato@sitedotransito.com.br)

A lei da buzina em Bangladesh

A lei da buzina
Zero Hora - RS
Depois de um giro pelas cidades grandes de Bangladesh ou pelas vias que as ligam, se descobre que, para enfrentar o trânsito do país
Depois de um giro pelas cidades grandes de Bangladesh ou pelas vias que as ligam, se descobre que, para enfrentar o trânsito do país, freios, cinto de segurança, pneus ou amortecedores em dia não são tão necessários quanto outros dois acessórios: buzina e coragem.
Indispensável, a buzina é usada o tempo todo. O ruído ininterrupto causa estresse e irritação - e, a longo prazo, certamente deve danificar o sistema auditivo. Versátil, a buzina mais parece uma mania nacional e é utilizada em vez do pisca-pisca, no momento de ultrapassagens, indevidas ou não, e também sem motivo aparente e por períodos bem mais longos do que a paciência aguenta.
Formando uma sinfonia que tira do sério os estrangeiros, mas não parece abalar os moradores locais, a trilha sonora das cidades ainda é reforçada pelo som das campainhas dos riquixás. Calcula-se que circulem por Daca mais de 600 mil dessas bicicletas de três rodas pedaladas por homens e que servem para o transporte de carga e de pessoas. No total, são 11 tipos diferentes de meios de transporte disputando as insuficientes vias do país.
Além dos riquixás - decorados de forma chamativa e detalhista, em uma espécie de competição entre os proprietários -, circulam pelas ruas os baby-taxis (também chamados de auto-riquixás), veículos motorizados de três rodas para transporte de passageiros, e até mesmo tratores, que também carregam pessoas em precárias estruturas sacolejantes feitas de madeira.
Mas, infelizmente, as consequências da falta de educação e da imprudência no trânsito não são apenas adrenalina e zumbido nos ouvidos. O Serviço de Rodovias de Bangladesh estima que, em 2007, 3.250 pessoas morreram no país em acidentes de trânsito. No ano passado, apenas em Daca, foram 377 mortes em 620 acidentes registrados.
Dentre as vítimas, 283 eram pedestres. O trânsito em Bangladesh reflete dois dos maiores problemas do país: o sistema educacional deficiente e a superpopulação.
- Temos nossas leis de trânsito, como qualquer outro país do mundo. A questão não é que os motoristas não seguem as leis. É que eles não conhecem as normas, e muitos que dirigem sem habilitação são analfabetos e não entendem as placas de trânsito - explica o engenheiro civil Subash Chandra Barua, de Chittagong, a segunda maior cidade do país asiático. Outro grande problema é que não existe um sistema oficial de transporte público. Por isso, a proliferação de tipos alternativos de transporte.
- Um meio de transporte de massa é uma das necessidades mais urgentes. Estradas também são um problema: não temos uma rede adequada de conexão entre as cidades e dentro delas - ressalta Barua.
Em Bangladesh, motoristas sem habilitação, acumulando infrações ou com veículos inadequados rodam sem maiores problemas em cidades grandes ou nas estradas. Os órgãos públicos tentam, por meio de campanhas educativas e da fiscalização, melhorar o quadro. Enquanto não conseguem, a lei do asfalto é fazer o que mais aprouver ao motorista - desde que use a buzina.
Fonte: Site do Trânsito (contato@sitedotransito.com.br)

Sest Senat convida para seminário sobre álcool, drogas e trabalho

Florianópolis, 29.6.09 - As empresas e trabalhadores do transporte são convidados a participar do seminário Desafio das empresas: Álcool, Drogas e Trabalho, promoção do Sest Senat dentro da campanha Sest/Senat pela vida nas estradas. O evento vai acontecer em 14 cidades brasileiras. Em Santa Catarina será em Florianópolis, no dia 29 de julho. Para participar é só fazer a inscrição. As empresas indiquem representantes das áreas de recursos humanos, serviço social e jurídico e de seus motoristas no encontro.
O Seminário pretende debater os reflexos do cenário do uso do álcool e drogas que são os acidentes com vítimas fatais e feridas, os prejuízos com o tratamento nos hospitais e com o afastamento do trabalho e com a carga e veículo. A dependência química dos motoristas pode causar falta ao serviço, a perda do emprego, desestruturação familiar e necessidade de um tratamento específico.
O seminário é uma ação de conscientização das empresas do setor de transporte e seus gestores quanto aos problemas relacionados ao uso abusivo de álcool e drogas, com destaque aos aspectos relativos a causas, diagnóstico e prognóstico, legislação e alternativas de tratamento. Para se inscrever é necessário acessar o site http://www.sestsenat.org.br/ ou mais informações pelo telefone (48) 32816200. Fonte: Imprensa Fetrancesc.
Fonte: Site do Trânsito (contato@sitedotransito.com.br)

sábado, 16 de maio de 2009

CICLISTAS - SUA SEGURANÇA

Boa parte dos acidentes envolvendo ciclistas é causada por falha mecânica ou falta de manutenção, devido a negligência ou falta de conhecimento do proprietário. Mantenha sempre sua bicicleta em ordem.
Regra Zero: Acostume-se com o que é bom! Dá prazer e não dá trabalho.
Regra sem número: bicicleta sem qualidade é ruim e será sempre ruim. Desapareça com ela! Não tem jeito. Lixo!
Para quem não quer entender de segurança mecânica:
1. Quanto melhor a bicicleta, menor a dor de cabeça
2. Agende a manutenção periódica
3. Bicicleta boa não faz barulho
4. Bicicleta boa é solta, gostosa de pedalar
5. Bicicleta boa roda em linha reta
6. A bicicleta está estranha? Vá até a bicicletaria
7. Aliás, é sempre aconselhável passar de vez em quando na bicicletaria para verificar se está tudo em ordem.
Do que não dá para escapar:
1. Calibrar os pneus: a pressão recomendada está escrita na lateral do pneu. Evite usar a pressão máxima. Se preferir o pneu bem cheio calibre com 10% a menos da pressão máxima.
2. Se o bico da câmara estiver torto e/ou para dentro do aro, vá até a bicicletaria, antes que o aro corte o bico e você fique na rua. Ele tem que estar a 90 graus do aro.
3. Lubrificar a corrente quando ela começar a ficar barulhenta, colocando uma gota de óleo em cada elo da corrente. Em seguida, gire o pé de vela para trás lentamente, para não espirrar óleo no aro e fazê--lo penetrar nas partes internas da corrente. Dê preferência para lubrificar a corrente pelo menos 24 horas antes de sair pedalando. Ao girar o pé de vela para trás, cheque se não tem nenhum elo da corrente preso ou travado. Retire o excesso de óleo com um pano limpo, girando o pedal para trás e segurando o pano próximo da roldana inferior do câmbio traseiro.
4. Limpar a bicicleta com pano úmido de água ou umedecido com óleo diesel. Evite jatos de água e detergente. Se a bicicleta estiver cheia de areia ou barro, deixe secar e faça uma primeira limpeza com um pincel ou escova para tirar o excesso.
Fonte: Escola de bicicleta - cap. 18 Segurança Mecânica

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Kit Xenônio

A polêmica sobre a adaptação do KIT xenônio nos faróis comuns
Não obstante ter regulamentado o uso dos faróis de xenônio (Resolução 294) o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) continua reunindo a Câmara Temática que trata do assunto para discutir alguns pontos ainda conflitantes, prova de que o órgão não esgotou as discussões antes de publicar a Resolução. Cirilo Moscatelli, engenheiro eletrônico, gerente nacional de vendas da Osram, elucidou as principais questões técnicas que envolvem o assunto.
A crítica sobre a adaptação do "kit xenônio" nos faróis diz respeito à deturpação do projeto, que tem como base a intensidade luminosa da lâmpada utilizada. Como essa adaptação é feita em faróis comuns, produzidos para o uso de lâmpada halógena e não de xenônio (que ilumina três vezes mais), a distribuição da luz fica desconfigurada. Isso porque o farol tem componentes que distribuem as áreas que vão receber mais ou menos intensidade luminosa, como: a linha de corte horizontal, que não permite a luz ultrapassar determinada altura; a linha que abre em 15 graus a iluminação à direita, para iluminar o acostamento e as placas de sinalização; e a linha que corta o facho do lado esquerdo para impedir que a luz atrapalhe os motoristas que trafegam em sentido contrário. Com maior emissão de luz, essa distribuição, que deve obedecer às normas técnicas, é feita de forma absolutamente descontrolada e ofusca os outros motoristas, provocando insegurança.
Como as lâmpadas de xenônio só acendem com uma tensão elétrica muito forte, cerca de 20.000 volts, seu funcionamento exige uma parte eletrônica extremamente complexa. Tanta tensão elétrica circulando pelos cabos do automóvel exige o uso de filtros para impedir que esses pulsos elétricos atinjam o sistema eletrônico do carro e causem "defeito" em sistemas como o airbag, ABS e EBD. Experiências mostraram que muitos desses sistemas de partida do farol não estão adequadamente construídos para filtrar todos esses pulsos que circulam na parte elétrica do veículo. Os fabricantes estão pensando em cortar a garantia de veículos que tiveram o "kit xenônio" instalado.
Por emitir uma grande quantidade de luz, o farol de xenônio exige o uso de um sistema de regulagem que compense qualquer irregularidade do solo para impedir que a luz incida sobre os outros carros. Esse ajuste deve ser dinâmico, automático e sem interferência do motorista do veículo, que deve se preocupar com outras coisas. O ajuste de altura de fachos dos faróis tem de ser sempre automático, a fim de garantir segurança. O farol de xenônio não pode representar perigo em hipótese alguma.
O sistema de limpeza também é importante porque qualquer poeira em cima do farol provoca a dispersão de luz e consequentemente ofuscamento dos demais condutores. Imagine esse farol sujo.
Não existe no mercado uma forma de adaptar num veículo a regulagem automática e o lavador de faróis. Na Europa, existe a troca do sistema feito para lâmpadas halógenas por outro que atende as exigências do xenônio: novo farol, com refletores próprios para a lâmpada de xenônio e dispositivos de regulagem e limpeza. Porém, essa troca é muito dispendiosa.
Para quem deseja aumentar a eficiência do sistema de iluminação, há lâmpadas de alta performance que oferecem uma quantidade de luz maior (de acordo com as normas de trânsito) com a mesma potência das comuns. Uma dessas lâmpadas emite 90% mais luz que as convencionais na região de 50 a 75 metros, que é onde se concentra a visão do motorista. Também existem lâmpadas que corrigem a tonalidade da cor da luz, que produz um efeito mais estético do que de eficiência, deixando a luz do carro mais branca. Por tudo que foi explicado acima, é inviável aplicar a luz de xenônio sem prejudicar a segurança.
Fonte: Site do Trânsito (contato@sitedotransito.com.br) segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ciclista no trânsito: vítimas ou vilões?

A realidade poderia ser diferente, se existe regulamentação específica da lei de trânsito que trata do assunto.
Eles disputam espaço com veículos bem maiores, mesmo assim, grande parte dos ciclistas raramente usa equipamentos obrigatórios, como o capacete por exemplo. E não é difícil encontrar infrações as regras de trânsito, que também valem para eles.
Andar na contramão é comum, o passeio também vira pista, e há quem brinque de 'zig zag' em plena calçada, sem falar dos avanços de sinal.
A polícia não fiscaliza, e quando fiscaliza o difícil é punir os infratores. Segundo o Capitulo IV Código de Trânsito Brasileiro os artigos 68 até 71 tratam dos comportamentos seguros para os pedestres e condutores de veículos não motorizados, portanto, a lei existe, mas falta regulamentação.
Mas também há exceções. Alguns ciclistas cumprem as regras a risca, usam equipamentos obrigatórios e alguns acessórios a mais para reforçar a segurança no trânsito, como o refletor no capacete e pisca-pisca na bicicleta, campainha, espelho retrovisor lado esquerdo e direito da bicicleta, mas isso nem sempre é suficiente.
De acordo com as estatísticas que os Órgãos de Trânsito registram anualmente sobre as ocorrências envolvendo ciclistas nas cidades, mais de 80% dos casos são as batidas graves, principalmente aquelas que atingem a cabeça do ciclista ou do pedestre que foi batido pela bicicleta.
O comerciante Chico Bento é ciclista experiente e foi uma vítima. Ele foi atropelado quando fazia um passeio com amigos.
A regulamentação dos direitos e deveres dos ciclistas pelas Câmaras Municipais poderia ser uma saída, assim como o estímulo para o uso da bicicleta e a construção de ciclovias ou ciclofaixas.
Nas Câmaras Municipais, ainda não existe nenhum projeto para regulamentar os direitos e deveres dos ciclistas. É necessário que os vereadores tenham sensibilidade dos problemas ocorridos na cidade envolvendo não apenas os ciclistas, mas outras pessoas como o pedestre, o veículo entre outros. Tem que ter a consciência de cumprir o papel como representante do povo na sua cidade, afinal, foi o voto do povo que contribuiu para sua aprovação.
Fonte: Rosa Costa - é formada em Letras pela UFPA, pós graduação pela UFRJ e Técnica de Trânsito pelo CEFET/PA.

Medicamentos e direção veicular

Caixinha de surpresas
Médicos alertam para os riscos dos remédios que alteram o comportamento e a capacidade de reação do motorista
Thaís Cieglinski
Especial para o Correio
Antes de receitar um medicamento é comum que o médico questione o paciente sobre históricos de alergias, uso de outros remédios ou ainda sobre doenças e cirurgias já sofridas. Quase nenhum deles, porém, se lembra de alertar as pessoas a respeito do perigo que algumas medicações podem representar para quem dirige.
"Os profissionais raramente lembram-se de falar sobre os efeitos colaterais capazes de interferir na capacidade de reação dos indivíduos. Trata-se de remédios usados por grande parte da população", confirma o médico Flávio Emir Adura, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
A gama de drogas capaz de provocar reações incompatíveis com o nível de atenção exigido de um motorista é grande. Vai desde um antialérgico usado para tratar rinite às anfetaminas presentes em grande parte dos redutores de apetite. Basicamente, podem ser divididos em cinco principais grupos: ansiolíticos (tranquilizantes), hipnóticos (indutores do sono), anfetaminas (estimulantes), medicamentos para diabetes e antialérgicos.
Atenta ao perigo do uso indiscriminado desses remédios, a Abramet decidiu sugerir alteração na legislação para tentar reverter o preocupante quadro. Em 2008, a entidade encaminhou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma recomendação para exigir que, nas caixas dos remédios capazes de causar sonolência, conste uma tarja com o dizer: Proibido dirigir. A sugestão foi bem-recebida e deve ser implantada com uma das medidas determinadas pela Agência para tornar as embalagens de medicamentos mais informativas.
"O aumento do número de pacientes tratados com ansiolíticos, aliado ao abuso ou dependência de álcool e outras substâncias, eleva consideravelmente o risco de acidentes automobilísticos, alerta a doutora em psiquiatria pela USP Dóris Hupfeld Moreno, na pesquisa Psicofármacos e Direção.

Os antialérgicos, por exemplo, estimulam a produção de melatonina, hormônio que induz o sono. Quem faz uso deles, deve esperar ao menos 12 horas antes de dirigir. Já os diabéticos, que utilizam remédios para controle dos níveis de insulina no organismo, devem redobrar a atenção e se alimentar corretamente para evitar os quadros de hipoglicemia, que podem gerar tonturas, desmaios e alterações visuais.
Os médicos desempenham papel fundamental para que seja iniciada a reversão desse quadro. "As pessoas precisam estar informadas a respeito desses efeitos para que possam se prevenir", observa o presidente da associação. O especialista lembra que, certa vez, atendeu uma senhora que usava antidepressivos, ansiolíticos e indutores do sono e trabalhava, surpreendentemente, como motorista de um transporte escolar: "Ela não tinha nenhuma noção do risco que corria."
Fonte: Site do Trânsito (contato@sitedotransito.com.br)

A idade e o Trânsito

Pessoal, espero que vocês gostem da nossa iniciativa em criar o Blog Trânsito e Cia. Unimos conhecimentos e experiência de vários anos para tratar de temas interessantes e até polêmicos. Há algum tempo acompanho as notícias que saem nos principais jornais do Brasil sobre o trânsito, por este motivo postar artigos sobre a Educação para o Trânsito sempre foi um sonho que agora tento levá-lo adiante.
Hoje começo falando sobre o limite máximo de idade para dirigir. Será que existe uma idade certa para “parar de dirigir”? O Código de Trânsito Brasileiro - CTB não apresenta esse limite, apenas diz que a partir de 65 anos as pessoas devem renovar a Carteira Nacional de Habilitação - CNH de três em três anos ou em menos tempo conforme recomendação médica. Devemos observar, nesses casos, os sentidos como audição e visão, para que os idosos não coloquem sua vida em risco e nem a de outros usuários do trânsito.
O importante de tudo isso, apesar de todas as “limitações” não são os idosos os “inimigos” da segurança no trânsito, mas são os jovens, que na flor da idade, se arriscam, abusam da velocidade e do álcool uma das principais causas de acidentes e ainda acham que são de ferro, que nada vai acontecer com eles.
O que fazer para mudar esta realidade? Como sensibilizá-los de que a vida é preciosa e que é necessário fazer mudança de comportamento? Considerar de que a Educação para o Trânsito será o melhor caminho, porém ela tem que começar desde cedo, na escola! Quem sabe dessa forma, no futuro tenhamos jovens mais conscientes no trânsito e menos mortes nas ruas.
Autor: Rosa Costa - é formada em Letras pela UFPA, Pós graduada pela UFRJ, técnica em Trânsito pelo CEFET/PA.

Você acredita em acidentes inevitáveis?

Minha opinião é que 99,9% dos acidentes são evitáveis e sempre causa polêmica em meus cursos de Direção Defensiva ou palestras sobre o assunto. Explico minha opinião:
As estatísticas dizem que 4% dos acidentes são causados por falhas mecânicas e 6% são causados por má condição das vias sendo os 90% restantes causados por falhas humanas; mas vamos refletir sobre isso.
Os 4% de falhas mecânicas são em virtude de falta de freio, pneus carecas, folga na direção e tantos outros; mas gostaria de saber de quem é a responsabilidade da manutenção do veículo?
Os veículos são objetos e não tem vida própria e não se consertam por si próprio quando necessário; então com certeza a culpa é de um ser humano aumentando de 90% para 94% sendo por falha humana as causas de acidentes.
Vamos continuar o raciocínio em vamos analisar os 6% relacionados com as condições das vias segundo as estatísticas; como já mencionei sobre os carros as vias também não tem vida própria e não se consertam ou se adaptam conforme as necessidades humanas e precisam de um ser humano para tal feito. Por exemplo, quando se formam os terríveis buracos na via pode e geralmente são devido ao desgaste natural e de uso da mesma e pela ação do tempo, mas como foram construídas essas vias e rodovias?
Será que os engenheiros responsáveis usaram o material adequado e que resiste a tais condições de uso e do tempo? Quando começam se formar novos buracos de quem é o dever de consertar? Sem falar nas curvas, declives e aclives mal feitos; esquinas mal projetadas; falta de sinalização e tudo mais o que seja relacionado a as estatísticas de 6% das causas de acidentes estarem relacionadas com as más condições das vias.
Sempre foi e sempre será responsabilidade de um ser humano, quer seja o engenheiro que não fez direito seu papel; quer seja o governo que não libera ou não usa a verba que seria destinada para tal fim para consertar tais vias e rodovias; quer seja o mecânico ou borracheiro que não fez seu trabalho de manutenção como deveria; quer seja o proprietário do veículo que não faz a manutenção correta do seu veículo; enfim, no final sempre tem um ser humano que deixou de fazer seu papel que acaba levando as conclusões de que a culpa é do veículo ou da via.
E somando os 6% das más condições das vias teremos 100% de acidentes causados por falhas humanas; mas não quero ser tão radical, pois na minha humilde opinião só 99,9% dos acidentes são causados por falhas humanas e 00,1% pode ser causado por uma intempérie da natureza como, por exemplo, um raio cair na cabeça do condutor do veículo e pode causar um acidente!
Vai saber, pois o nosso tempo este tão louco; embora que eu ache que também é culpa de um ser humano o tal raio, pois estamos acabando com a nossa rica e tão necessária natureza.

PEDALAR NO TRÂNSITO

Trânsito: carros e mais carros, ônibus, motociclistas apressados, pedestres.
E nós, ciclistas. Como é que a gente faz?
Pedalar no trânsito parece impossível para muitos, principalmente para quem mora em cidade grande. Será mesmo? Isto é verdade, por que tem aumentado o número de ciclistas nas ruas?
O que é verdade ou imaginação sobre segurança no trânsito?
Segurança no trânsito é estabelecida a partir de números, estatísticas, encontrados através de pesquisas realizadas com base científica, que dizem de fato o que é seguro, perigoso ou inseguro para o condutor de um veículo, pedestre ou qualquer outro que esteja participando do trânsito.
O resto é imaginação (ou ficção) popular, e esta sim, costuma ser perigosa.
Normalmente, quando acontece um acidente a história corre de boca em boca, e em pouco tempo parecerá que houve um acidente em cada esquina e a cada minuto. Há certo prazer em contar e ouvir histórias deste tipo. Mesmo depois de muito tempo, um acidente sempre é uma conversa interessante. O que foi um tombo causado por um susto acaba se transformando num coitado sob as rodas de um ônibus.
É como no caso dos aviões: há em média dois (sim, dois!) acidentes para cada milhão de decolagens, o que transforma o avião no meio de transporte mais seguro existente. Mesmo assim só se fala nos que se esborracharam. Detalhe: nestes dois raríssimos acidentes não necessariamente houve morte, nem um arranhão sequer (o avião apenas pousou de barriga).
A imensa maioria dos ciclistas pedala sem sofrer acidentes de trânsito! Mas, bom mesmo é quando há sangue na conversa.
O fato é que as pessoas se apegam a certas verdades muito mais para evitar a possibilidade de mudanças em suas vidas do que para qualquer outra coisa. "Vai que pedalar é muito mais seguro que imagino, eu vou ter que assumir que estava errado todo este tempo".
O que é novo é estranho e traz receios. Para quem pedala pela primeira vez no trânsito a situação pode parecer assustadora. Só nos conscientizamos que a maioria dos perigos são imaginários com a convivência, a prática.
Trânsito é previsível, tem lógica, responde à física. Há uma parte psicológica? Sim, mas esta também é previsível.
Todo acidente é causado por um erro, uma falha. Se não houver erro ou falhas, não haverá acidente. É óbvio, parece uma afirmação besta, idiota, mas, muito pelo contrário. Quem compreende esta verdade, entende o que é segurança no trânsito e praticamente zera a possibilidade de um acidente.
Antes de culpar o outro, descubra qual é seu erro e você descobrirá a solução para o conflito.
Para o ciclista em qualquer lugar:
1. Seja educado;
2. Obedeçam as leis de trânsito;
3. Sempre sinalize suas intenções;
4. Use roupas claras ou chamativas;
5. Mantenha os refletores limpos;
6. Evite ruas e avenidas movimentadas;
7. Mantenha-se à direita e na mão de direção;
8. Não faça zigzag: procure pedalar mantendo uma linha reta;
9. Aprenda a ouvir o trânsito.
10. Bicicleta é um veiculo de propulsão humana, dotada de duas rodas, não sendo similar a motocicletas, motonetas e ciclomotor.

PEDALAR COM SEGURANÇA

Se o ciclista seguir umas poucas regras básicas o risco de acidente cai praticamente à zero. Sempre haverá possibilidade de alguma tensão ou conflito, mas será bem mais difícil a ocorrência de um acidente.
O importante é entender que, enquanto pedala e conduz a bicicleta, você é um ciclista, e não um motorista ou motociclista. Bicicleta acelera, mantém a velocidade e desacelera de uma maneira completamente diferente de qualquer veículo motorizado. Por causa disto a relação do ciclista com o trânsito tem suas particularidades que tem que ser respeitadas.
Mais da metade dos acidentes de trânsito envolvendo ciclistas é responsabilidade do próprio ciclista.

PEDALAR TRANQUILO

1. Acredite no que é científico; tome cuidado com o que falam por aí;
2. Mais de 50% dos acidentes é de responsabilidade do próprio ciclista;
3. 95% dos acidentes envolvendo ciclistas acontecem em cruzamentos;
4. Em menos de 1% dos acidentes o ciclista sofre uma colisão traseira;
5. Pedalar na contramão aumenta muito a possibilidade de acidente com seqüelas graves ou morte;
6. Ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres;
7. Ciclista que veste roupas claras ou chamativas e sinaliza suas intenções, diminui sensivelmente a possibilidade de acidente;
8. Boa parte dos acidentes é causada por falha na manutenção da bicicleta.
Se sua habilidade com a bicicleta não é boa e você tem que cruzar uma via muito perigosa ou cheia de obstáculos, faça a pé, empurrando a bicicleta.

ALGUNS COMPORTAMENTOS SEGUROS - CICLISTAS

O QUE O CICLISTA NUNCA DEVE FAZER
• Nunca pedale na contramão, a não ser que esteja sinalizado;
• Não pedale onde o motorista não o pode ver;
• Nunca entre com tudo nos cruzamentos, esquinas ou saídas de estacionamentos;
• Nunca force uma situação contra um carro, moto ou ônibus;
• Não pedale muito próximo do meio fio;
• Não fique olhando para trás, preocupe-se com o que vem pela frente;
• Não use walkman ou outro aparelho que possa prejudicar a audição.
PRECAUÇÕES QUE O CICLISTA DE TOMAR NO TRÂNSITO
• Pedalar de forma que seu comportamento transmita segurança aos outros;
• Olhar para trás quando for realmente necessário;
• Evitar deixar a bicicleta correr demais em descidas fortes (declives);
• Ter cuidado com as mudanças de piso e suas diferentes aderências;
• Ter cuidados com as tampas de bueiro em aço ou sinalização pintada no solo quando molhadas escorregam muito;
• Diminuir a velocidade quando pedalar na chuva ou chão escorregadio;
• Ter cuidado com chuva, pois a visibilidade de todos fica prejudicada;
• Estar sempre com a marcha correta engatada. Antes de parar a bicicleta nos cruzamentos engate uma marcha que lhe permita arrancar rápido.
• Respeitar o pedestre, sempre.
PRECAUÇÕES PARA MOTORISTAS E CICLISTAS NO TRÂNSITO.
• Faixas de trânsito (rodagem) são calculadas para a passagem de um veículo por vez;
• A maioria dos motoristas não pedala, portanto não sabe como a bicicleta se comporta em movimento;
• A diferença de velocidade entre uma bicicleta e um automóvel é grande e o tempo de reação do motorista é baixo;
• Motoristas precisam prestar atenção em muita coisa ao mesmo tempo. A bicicleta é visualmente o menor dos veículos no trânsito, portanto, o mais difícil de ser percebido;
• Motoristas de qualquer veículo grande, não têm uma boa visibilidade externa, portanto, o ciclista deve guardar distância;
• Um carro ou uma motocicleta freiam mais rápido que uma bicicleta;
• A bicicleta desaparece no ângulo formado pela coluna de um carro.
PRECAUÇÕES PARA OS PEDESTRES E OUTROS.
• Pedestres tem prioridade sobre ciclistas. Lembre-se que você também é um pedestre. Respeite para ser respeitado;
• Um pedestre pode mudar de direção de maneira muito brusca. Aproxime-se devagar, avisando sua chegada e passe guardando distância;
• Patins e skates também mudam de direção com muita rapidez;
• Cachorros e gatos têm reações inesperadas. Evite assustá-los;
• Próximo a árvores pode haver raízes perigosas. Cuidado ao se aproximar de uma arvora estrondosa.

AS LEIS QUE DEFENDEM O CICLISTA NO TRÂNSITO

As Leis que defendem o ciclista no trânsito não estão sendo cumprida pelos Órgãos de competência*.
Leis não faltam para pensar e inserir o ciclista no trânsito. O difícil é levá-las para a realidade. Segundo o Artigo 201 do Código Brasileiro de Trânsito, o motorista que "deixar de guardar a distância lateral de 1,50 metros ao passar ou ultrapassar bicicleta" deve ser multado em R$ 85. No entanto, não se tem o conhecimento de que algum condutor foi autuado com base nessa lei.
A falta de fiscalização vem se somar a uma série de falhas nas políticas públicas que deveriam incentivar o uso de bicicletas em situação de risco - ao invés de abrir possibilidades para acidentes como os que mataram vários ciclistas atropelados em diversas vias das grandes cidades. Os ciclistas não precisam desses 1,5 metros. Se os condutores de veículos motorizados importância à vida era bastante tão-somente uns 20 a 30 centímetros para poder pedalar com maior tranquilidade pelas vias desprovidas de ciclovia ou ciclofaixa, mas nem isso tem.
É sabido que existem as faixas de trânsito na longitudinal em que a pista de rolamento pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma largura suficiente para permitir a circulação de veículos automotores. Esta é uma condição que permite que o Agente de Trânsito não necessite de carregam uma fita métrica para medir a distância entre carros e bicicletas. Parece até piada, mas não se precisam de mais leis, precisam-se de conhecimento e comprometimento com o respeito à Vida no transito.
*Rosa Costa - é formada em Letras pela UFPA com pós graduação pela UFRJ e Técnica de Trânsito pelo CEFET/PA.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

TRÂNSITO: RESPONSABILIDADE DE TODOS

Devemos admitir que, as soluções no trânsito não dependem exclusivamente de decisões técnicas, mas, também Há muito se clama do poder publico, por providencias que solucionem o caótico trânsito em que vivemos. Mas, simultaneamente surge o questionamento: será também que como cidadãos cumprimos nossa parte neste grande segmento tão importante para a sociedade? Vejamos: é verdade que para manter-se um tráfego ordenado, exige-se dentre muitas outras variáveis, fundamentalmente, a injeção de recursos técnicos qualificados e vontade política para por em prática qualquer intervenção no sistema viário. Mas, devemos nos recordar que tudo isto já foi aplicado sem que trouxesse os resultados positivos esperados. Atribui-se a causa justamente pela falta de colaboração de nós, seres humanos, quer seja na condição de pedestre, usuário da via como condutor, pelo fato de conscientização e respeito às leis de trânsito; não queremos atravessar nos locais adequados e seguros, falta de obediência à sinalização e não respeitamos nós mesmo ou seja, a ausência de seriedade com o trabalho educativo desenvolvido, objetivando mudar o comportamento daquele que é peça mais importante neste processo: O Homem.
Daquelas consideradas de cunho político, social e humano juntamente com maior investimento e preocupação de nossas autoridades, pois, afinal de contas, qualquer cidade do mundo já teve problemas semelhantes ao nosso, mas souberam pelo menos minimizá-los através de conjugação de capacidade técnica e administrativa.
Cidadão e usuários, adequemo-nos mais também para o trânsito, pois só assim contribuiremos para um tráfego mais ordenado e seguro em nossa cidade.
Texto: Hercílio Castro - Técnico do DETRA/PA e Professor da ETFPA (atual IFPA), in Jornal dos Transportes.

Trânsito responsável - Alexandre Garcia

As leis no trânsito existem. O problema é saber respeitá-las. O motorista, protegido por uma blindagem de aço, é responsável pela segurança do pedestre, protegido apenas pela roupa do corpo.
As leis no trânsito existem. O problema é saber respeitá-las. Entre os princípios do Código de Trânsito, está a regra de que todos os veículos, motorizados e não-motorizados, são responsáveis pela segurança do pedestre.
Isso obedece a uma lei mais forte, uma lei natural, em que os mais fortes
são responsáveis pelos mais fracos. O motorista, protegido por uma blindagem
de aço, é responsável pela segurança do pedestre, protegido apenas pela
roupa do corpo.
Esses princípios foram postos em prática em Brasília muitos anos antes do novo Código de Trânsito, que tem dez anos.
Fonte:

Trânsito passa longe das escolas

Demora no cumprimento da lei e falta de verbas impedem que o tema seja abordado no ensino regular.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em vigor há quase onze anos, não é cumprido nas escolas do País. Não se sabe quando a educação no trânsito em todos os níveis do ensino será regulamentada. A má distribuição dos recursos do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset) colabora para que o tema seja negligenciado nas escolas. Para o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres da Silva, na aprovação do Orçamento da União, a liberação de verbas para esse fim sempre é prejudicada. “Nessas horas, o trânsito acaba ficando esquecido.”
O artigo 76 do CTB estabelece que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), gerenciado pelo Denatran, sugira ao Ministério da Educação (MEC) proposta para incluir educação no trânsito no currículo escolar. De acordo com a coordenadora do Denatran Juciara Rodrigues, a Câmara Temática de Educação e Cidadania no Trânsito já concluiu estudos. Desde agosto, o projeto tramita na área jurídica e deve ir à decisão do Contran. Mas não há data para a apresentação ao MEC.
O coordenador da câmara temática, Fernando Pedrosa, afirma que falta integração entre o MEC e o Ministério das Cidades, ao qual pertence o Denatran. A explicação de Juciara é que o processo demanda tempo e requer “seleção de prioridades”. Até que isso aconteça, alerta o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET), Roberto Scaringella, a proposta de educação no trânsito do CTB não sairá do papel.
Mesmo as iniciativas do Denatran não duram. O projeto Rumo à Escola, no qual as unidades de ensino fundamental de 15 capitais brasileiras receberam material de apoio e qualificação para os professores, acabou em dois anos. O programa, premiado pela Unesco, foi extinto em 2003.
Os projetos estaduais e municipais também ficam isolados por causa da dificuldade na fiscalização, avalia um dos autores do CTB, Cyro Vidal.
Para Juciara, a educação no trânsito não se restringe ao ensino regular. “O próprio documento dos Parâmetros Curriculares Nacionais sugere que o trânsito seja tratado como um tema local, ou seja, de acordo com as necessidades locais.” Na prática, trata sobre educação no trânsito a escola que quiser. As que levam os alunos a conhecer o assunto fora da sala de aula o fazem sem recomendação do MEC.
O contador Marcos César Marins, redobra a atenção ao volante na presença do filho, de oito anos de idade. Desde que visitou com os colegas de classe a Cidade Portinho Seguro, na Mooca, na zona leste, o menino carrega uma caderneta em que anota as infrações cometidas pelo pai e por outros motoristas. “O que eu mais vejo é moto passando no sinal vermelho e ônibus fechando o cruzamento”, conta o garoto.
Na unidade da escola Pueri Domus no Itaim Bibi, zona sul, a idéia de lidar com educação no trânsito partiu da direção. Os alunos do ensino infantil aprendem passeando de triciclos em um circuito de rua pintado no chão do pátio. “As crianças ficam tão espertas que reclamam com os pais quando fazem algo errado no trânsito”, afirma a coordenadora pedagógica Cristina Sabadell.
Outras escolas procuram a CET para levar noções de trânsito às crianças, como o Colégio Visconde de Porto Seguro, na zona sul. “A CET trouxe os profissionais, e os alunos puderam aprender sobre as placas de rua e as sinalizações”, conta a diretora de Ensino Fundamental, Kristine Maita.
A CET também sustenta projetos como o Travessia Segura de Escolares, desenvolvido em 16 escolas da cidade, e o Programa de Educação no Trânsito para Terceira Idade. A verba da companhia para essa área é de R$ 644 mil mensais, mas, descontados salários, benefícios e encargos, restam R$ 144 mil. Com o dinheiro, a companhia ainda elabora propostas para as Secretarias Municipal e Estadual de Educação.
O gerente de Educação no Trânsito da CET, Sergio Cordeiro de Andrade, levará duas propostas à Secretaria Municipal de Educação no início de 2007: uma de incluir cartilhas sobre o tema no currículo das escolas, outra de ampliar o projeto Travessia. A Secretaria afirma que só poderá comentar os projetos depois de analisá-los.
No Estado, a CET é parceira do Programa Escola da Família, e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran) mantém o Cidade Mirim e o Clube do Bem-te-vi. Os alunos que visitam o Cidade Mirim conduzem carrinhos elétricos e bicicletas sob a supervisão de professores. Mas a iniciativa de agendar a visita das crianças deve partir das escolas.

Tipos de infrações de trânsito

Transportar crianças com menos de dez anos no banco da frente dá multa de 180 UFIRs e retenção do veículo.
Usar o cinto de segurança dentro e fora da cidade, além de ser obrigatório, é uma garantia de segurança. Este é o hábito mais fácil de adquirir neste Código, mesmo assim não dispensa multa. Deixar de usar o cinto de segurança (motoristas e passageiros) implica em multa de 120 UFIRs e retenção do veículo para regularização.
Muitas pessoas já mataram e morreram dirigindo embriagado ou sob efeito de tóxicos. Diante de tantas mortes, é inadmissível irresponsabilidades tão graves. A lei de trânsito é dura e eficaz.Não tem mais perdão. Infrações como estas são consideradas crime.
Dirigir sob influência de álcool ou qualquer entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica custa 900 UFIRs de multa, suspensão do direito de dirigir e retenção do veículo. O infrator ainda estará sujeito à detenção.

Tipos de Infrações de Trânsito - 2ª Parte

O número de vítimas de rachas, manobras perigosas e alta velocidade é assustador. Este tipo de imprudência faz parte de uma das penalidades mais duras do Código.
Tirar rachas = Multa até 540 UFIRs, suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo.
Transitar em rodovias e vias de trânsito rápido em velocidade acima da máxima permitida = Multa até 540 UFIRs, suspensão do direito de dirigir.
A lei de trânsito é séria. Castigo também para quem deixar de prestar ou providenciar socorro quando estiver envolvido em acidentes ou quando alguma autoridade de trânsito solicitar que preste socorro.
Deixar de socorrer vítimas em acidente quando o condutor estiver envolvido = Multa até 900 UFIRs e suspensão do direito de dirigir. O infrator também estará sujeito à detenção de seis meses a um ano.
Deixar de prestar socorro a vítima de acidente quando solicitado por autoridade = Multa de 120 UFIRs.
Pedestre tem que atravessar na faixa e usar a passarela. E o motorista tem que respeitar a faixa e o sinal. Atualmente, 60% das mortes no trânsito são de pedestres; o Código também se preocupa com isso. A lei prevê multas para motoristas que não respeitam a faixa e o sinal vermelho. Ultrapassar sinal vermelho = 180 UFIRs. Avançar na faixa de pedestres quando há mudança de sinal luminoso = 80 UFIRs.
A conversa ao telefone pode tirar a atenção no trânsito. Fones de ouvido tanto podem deixar o motorista distraído como impossibilitado de ouvir buzinas em situações emergenciais. O motorista que dirigir com fones de ouvido ou falando ao celular recebe multa de 80 UFIRs.
Parece tolice, mas não é. Para evitar surpresas desagradáveis, o motorista tem que dirigir com as duas mãos. Dirigir com uma mão só pode deixá-lo despreparado para qualquer atitude que necessite da rapidez e habilidade das duas mãos. Neste caso, dirigir com o braço pra fora do carro resultará em multa de 80 UFIRs.
O Código de Trânsito, além de motoristas e pedestres, também está de olho na educação no trânsito e na limpeza da cidade. Jogar lixo pela janela do carro é um ato mal-educado. Compromete a limpeza das vias públicas a ainda põe em risco pessoas que podem ser atingidas pelos objetos atirados. É muito fácil : é só guardar o lixo e esperar chegar em casa. Atirar água ou detritos pela janela do veículo leva a pessoa a receber multa de 80 UFIRs.
Dirigir motocicletas sem capacete pode ser uma imprudência fatal. Muitas mortes já foram registradas por isso. Motoristas e passageiros sem capacetes também serão penalizados seriamente. Dirigir motocicleta ou transportar passageiro sem o capacete de segurança e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN dá multa de multa de 180 UFIRs e suspensão do direito de dirigir.
Menores de 18 anos não possuem autorização para dirigir. Menores sem habilitação significa perigo no trânsito, prejuízo e dor de cabeça para o proprietário do veículo. A irresponsabilidade de quem confia a direção do veículo a pessoa que não esteja em condições legais de direção é punida com multas até 900 UFIRs e apreensão do veículo.

Segurança garantida

A cada ano, a evolução da indústria automobilística permite a criação de inovações para tornar os carros mais seguros. O cinto de segurança continua ocupando o lugar de maior destaque quando o assunto é salvar vidas. Entre os modelos disponíveis no mercado, o de três pontos firmou-se como o mais indicado, especialmente após a resolução editada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) exigindo uso do equipamento em todos os assentos dos automóveis. A exceção ficou por conta dos assentos centrais, único local onde ainda é permitido o tipo subabdominal, primeiro modelo do equipamento disponível para automóveis.
Como envolve apenas o abdômen, os cintos mais antigos não conseguem impedir que o tronco seja projetado para frente no momento da freada, o que os coloca como uma opção menos indicada pelos especialistas. Já o cinto de três pontos é visto como o mais seguro, justamente por proteger condutores e passageiros de forma mais completa. “Ele impede o deslocamento do tórax e protege a cabeça permitindo, ao mesmo, conforto e liberdade de movimento para quem o utiliza”, explica André Luis Horta, analista de segurança do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi).
O fato de permitir uma desaceleração mais violenta dos corpos faz do subabdominal a opção menos segura. Como consequência do forte impacto com que a pessoa é projetada para frente, há um aumento exponencial do risco das chamadas lesões ocultas. Quando o movimento do veículo é interrompido de forma brusca, a tendência natural, segundo as leis da física, é que os órgãos continuem o movimento, chocando-se entre si e com outras estruturas do corpo, como ossos. Dependendo da força, pode provocar o rompimento das estruturas e hemorragias graves. Por reduzirem o impacto, o cinto de três pontos novamente leva vantagem sobre o equipamento ajustado apenas no abdômen.
Mesmo assim, o modelo subabdominal, disponível em grande parte dos veículos (no assento traseiro na posição central), não deve ser desprezado quando for a única opção. “Em caso de desaceleração rápida, uma pessoa solta no banco de trás será pressionada contra os ocupantes da frente podendo feri-las”, argumenta André Luis Horta. No caso de o motorista estar usando o cinto, o impacto do corpo do passageiro desprotegido fará pressão dobrada no equipamento e a tendência é que ele se rompa, deixando ambas as pessoas desprotegidas.
“Quem não usa o cinto corre um risco eminente. Não resta dúvida de que é o item de segurança mais importante”, observa Miguel Ramirez, diretor de Educação no Trânsito do Departamento de Trânsito do Distrito Federal. Além de ser considerada uma infração grave, a falta do uso rende ainda cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,00
Criança segura
Apesar de ser um grande aliado dos motoristas em caso de choque, o uso do equipamento por crianças requer altura e peso mínimos, sob pena de ter seu poder de proteção reduzido. Em primeiro lugar, o cinto deve passar confortavelmente pelo meio do ombro, centro do peito e sobre os quadris, sem permitir espaço para que ela escorregue o corpo para frente. A criança deve pesar, ao menos, 36 kg e medir 1,45m, o que permitirá que apoie as costas inteiras no encosto do banco. A utilização do cinto subabdominal não é recomendada para os pequenos e gestantes.
CONHEÇA
Subabdominal
Envolve apenas o abdômen do passageiro, permitindo assim a projeção do tronco para frente em caso de desaceleração. Deve ser colocado na articulação dos quadris e não na barriga
Três pontos
Oferece maior proteção e em um momento de choque, a força do impacto é distribuída e absorvida em toda área de contato com o corpo, não apenas no abdômen. Impede que a pessoa seja lançada para a frente e o uso correto exige que a pessoa sente-se com a coluna ereta, fazendo um ângulo de 90º com as pernas. O cinto deve passar pelo meio do ombro e estender-se pela coluna vertebral até o engate nos quadris

Preso suspeito de envolvimento na máfia do Detran

Date: Tue, 18 Nov 2008 20:36:45 -0300
Portal Terra
FORTALEZA - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, nesta manhã, mais um acusado de envolvimento no esquema que fraudava placas e documentos de habilitação no Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE). Segundo a PRF, o dono de uma revenda de caminhões identificado como José Silveira Filho, 51 anos, "esquentava" veículos roubados ou clonados subornando despachantes e servidores do órgão de trânsito, adulterando inclusive o chassi, motor e placa dos veículos.
Na casa do suspeito a polícia apreendeu 3 revólveres calibre 38, 11 celulares, uma câmera digital com fotografias de vários veículos, computadores e 13 placas de veículos. Na revenda de veículos 'Zé Filho Caminhões', os policiais também apreenderam dois caminhões e uma caminhonete.
Segundo os agentes da PRF, José Silveira tentou fugir dos agentes no momento da prisão, pulando o muro da parte de trás de sua residência, mas acabou surpreendido por uma viatura que fazia o cerco no local. No total, 12 agentes participaram da ação, como desdobramento da Operação Lótus.
No último dia 6, a polícia prendeu 24 pessoas suspeitas de falsificação de documentos de habilitação e fraudes na regularização de veículos. Na sede do Detran foram apreendidos grande quantidade de documentos oficiais em branco (carteiras de motorista, licenciamento anual, autos de vistoria), computadores, armas, agendas, placas de veículos e lacres, além de dinheiro em dólar, euro e real. Também foram encontradas ferramentas que seriam utilizadas para adulteração de chassis.

Operação Lotus: PRF prende empresário dono de revenda de caminhões

Arquivo Ação coordenada: os funcionários do Detran e despachantes foram conduzidos para o xadrez do 16º DP (Dias Macedo) no último dia 7
O empresário José Silveira Filho, do setor de revenda de caminhões, foi preso na manhã desta terça-feira (18), em Fortaleza, no prosseguimento da Operação Lotus, da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
José Filho, dono da "Zé Filho Caminhões", que funcionava na BR-116, em Messejana, comandava a adulteração de chassis dentro do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran). Ele teve a prisão preventida decretada pela Justiça.
Com o empresário, foram apreendidos caminhões com chassis adulterados e três revólveres. De acordo com o delegado Paulo André, o empresário confessou o porte ilegal de arma na Delegacia de Acidentes e Delitos de Trânsito, onde estão concentradas as investigações da operação.
"José Filho está preso em flagrante e também em temporária, onde analisaremos uma possível prorrogação e de uma possível prisão preventiva", assegurou o delegado Paulo André.
Juntamente com o empresário, foi autuado o caseiro, que trabalha de vigilante à noite. Os dois serão transferidos para a Delegacia de Capturas.
A Operação Lotus foi deflagrada na semana passada e já prendeu 24 pessoas acusadas de montar esquemas de falsificação de carteiras de habilitação, licenciamentos de veículos e transferência de multas de trânsito no Estado.

TV Diário / TV Verdes Mares / Portal Verdes Mares - 18/11/2008 - 09:38

O LOBISOMEM DO ASFALTO, UMA ANÁLISE DA VIOLENCIA NO TRÂNSITO.

A média de mortes provocadas pelo trânsito brasileiro é como se caíssem, por dia, 15 jatinhos como o de os Mamonas.
O problema é que a gente convive com essa matança sem a comoção causada pela perda dos geniais garotos de Guarulhos. Problema maior é que a gente não apenas convive com a matança, mas colabora com ela. O trânsito, pouco a pouco, vai nos envolvendo e, sem perceber, armamos nosso espírito de raiva, como arma de sobrevivência na selva asfaltada. Na guerra do trânsito, penso que a gente vai se transformando mais ou menos como ocorreu nas Guerras Mundiais. O homem que vai virando lobisomem atrás do volante.
O resultado disso é a loucura diária que é cometida sobre o asfalto, por pacatos burocratas, bons pais-de-família, religiosos praticantes. Viram lobisomens. Matam em média umas 137 pessoas por dia. A maior parte, pedestres protegidos apenas com o tecido de roupa do corpo.
Desde que foi implantado o uso obrigatório do cinto de segurança, o número de mortos por dias não mudou. Mas mudou quem morre. Antes do cinto, morriam os ocupantes dos veículos; hoje, morrem mais pedestres. Resumo da tragédia: sentindo-se mais protegidos pelo cinto, os motoristas, vestidos com uma armadura de uma tonelada de aço, plástico e vidro, aceleram mais e matam os que estão protegidos apenas com a roupa do corpo. No Brasil não há pena de morte para o bandido que mata 10 pessoas; mas, motoristas condenam à morte o pedestre pelo erro ou a ousadia de cortar a trajetória do seu bólido - e ficam impunes. Não nos demos conta que essa é a mais objetiva agressão aos direitos humanos que se pratica no Brasil.
Estou falando em Brasil porque, se você já andou no Primeiro Mundo, sabe que um dos sinais de civilização é o respeito aos direitos humanos no trânsito. O pedestre, por ser o mais fraco, tem mais direitos para compensar a fraqueza física. E o motorista, por um princípio de civilização, por ser o mais forte, é responsável pelo mais fraco. Mas não é só por isso que eles respeitam. Eles respeitam porque as leis são duríssimas. Nos Estados Unidos, cada guarda traz na cintura o bafômetro e as algemas. Se alguém bateu no meio-fio, surge um carro de polícia (acho que eles caem do céu porque estão em toda parte, mas a gente só os vê quando são necessários). O policial aplica o bafômetro e em seguida as algemas, se o teste der positivo.
Como as campanhas educativas têm tido pouco resultado, os legisladores brasileiros optaram pela punição dura. Depois de quase três anos se arrastando no Congresso, pretenderam acelerar o Código de Trânsito Brasileiro - CTB com penas de cadeia e multas dez vezes superiores às que existiam no Código Nacional de Trânsito - CNT. Mas aí, vamos precisar de policia eficiente e de estradas de verdade. Além disso, a unanimidade dos especialistas em trânsito, no Brasil inteiro, reconhece que as auto-escolas ensinam a passar no exame do DETRAN, mas não a dirigir.
Dirigir um carro é mais difícil que pilotar um avião. O avião em que você está voa numa estrada ampla, com poucos veículos a ocupá-la e, além disso, quem vai para o norte voa numa altitude e quem vai para o sul, voa noutra altitude. Já os carros trafegam todos no mesmo nível, em “estradinhas” estreitas, com duplo sentido de circulação, esburacadas e mal sinalizadas. A maioria dos carros são velhos e mesmo os novos ainda carecem de sistema de segurança vitais como o air bag e ABS. Muitos motoristas antiquados ainda descrêem no cinto de segurança e se sentem machos bastante para tomar umas cervejas antes de assumir o volante. Se fossem bons quanto pensam, não seriam os recordistas mundiais de matança no trânsito.
De todas as violências que matam neste País, a mais assina e mais cruel é a do trânsito. É a que mais mata inocentes, é a que mais mata desprotegidos - os pedestres - e é a que mais pode ser combatida porque essa é uma violência que está no meio de nós, motoristas. É uma guerra que enche de sangue o asfalto, de lágrimas os lares e de feridos e mortos os hospitais e cemitérios. E que pode acabar se cada um matar o lobisomem em seu próprio veículo.
E isso só é possível se cada pessoa que conduz um automóvel se conscientizar de sua responsabilidade e do respeito que a vida humana merece. Bom seria que ao invés da necessidade de punição, o trânsito fosse atividade de exercício de cidadania com a adoção de postura civilizada e humana.

O Desafio da Educação de Trânsito na Formação do Condutor

O Desafio da Educação de Trânsito na Formação do Condutor
Sexta-feira, 27/Abril/2007
Outro dia, li a seguinte frase: “A obediência é o consentimento da razão”. Esta assertiva, apesar de curta, é repleta de sabedoria. Em outras palavras, ela expressa que a desobediência ocorre no instante em que as razões oferecidas para que as pessoas se comportem corretamente não são suficientes. Por exemplo, quando um motorista diz odiar os radares de trânsito e pede aos amigos sugestões para burlar este tipo de fiscalização, muito provavelmente, o que está implícito é que a justificativa dada pelas autoridades de trânsito, por exemplo, que a fiscalização eletrônica contribui para a redução dos riscos de atropelamento, não é suficiente para esta pessoa. Ao contrário, as razões para transgredir parecem ser bem mais fortes.
Mas, a educação de trânsito não tem procurado esclarecer nossos condutores? Bem, o nosso modelo de educação atual parece estar muito mais centrado nos aspectos de descrição e memorização das normas de circulação, do que na reflexão e compreensão dos significados delas ou no porquê delas existirem. Para uma rápida constatação disso, basta pensar, caro leitor, em suas próprias aulas na auto-escola. Quanto tempo gasto decorando placas de trânsito, principalmente aquela do “triângulo de cabeça para baixo”… Ou, ainda, memorizando aquelas regrinhas sobre quem tem a preferência numa rotatória, nos cruzamentos não sinalizados… etc. Apesar de importantes, a forma como são “jogados” estes conteúdos podem não fazer sentido para os alunos, que saem com a sensação de que têm simplesmente que obedecer o que lhes foi imposto e ponto final. Talvez, seja por isso que a desobediência à lei é massiva.
Será, então, que o nosso modelo de educação de trânsito não está oferecendo subsídios, razões ou justificativas suficientes para que os nossos condutores possam obedecer às leis? Vejamos alguns exemplos práticos retirados do Orkut, a rede de relacionamentos mais usada pelos brasileiros, para analisar melhor a questão. São trechos literais de descrições de comunidades que discutem o tema trânsito; algumas delas estão entre as maiores, em termos de número de participantes:
Eu Odeio Radares de Trânsito (34.715 membros). Se você já tomou uma multa de excesso de velocidade fotografada por um radar… Se você odeia a fiscalização eletronica… Junte se a nós e diga suas idéias para evitar as multas…
Eu odeio as Lesmas do Trânsito (15.763). Se você odeia aquelas pessoas que trafegam lentamente na pista da esquerda. Aqueles motoristas espaçosos que ocupam mais de uma pista. Aqueles manés que demoram pra andar quando acende a luz verde no semáforo. Enfim se você odeia todos aqueles ignorantes que atravancam o transito aqui é o seu espaço.