sábado, 4 de julho de 2009

Dúvidas sobre direção defensiva

G1
Manutenção diária e atenção no trânsito são fundamentais para segurança.
Especialista dá dicas para você não passar sustos no dia-a-dia.
Por Ricardo Lopes da Fonseca
No trânsito não basta estar à bordo de um automóvel confiável, com a manutenção em dia e bem conservado. É preciso também prever reações do carro que segue à frente, do que está ao seu lado e de quem aparece no retrovisor. A atenção é fundamental o tempo todo. A má conduta de alguns motoristas não só irrita os demais, como pode acarretar em acidentes, principalmente nas grandes cidades, em que um carro quebrado ou batido gera congestionamento e todos os motoristas pagam o preço. Para não cometer erros e também para se ligar nas falhas mais cometidas pelos motoristas, elaboramos uma série de situações que servem de alerta para todos.
Manutenção
A manutenção é uma regra fundamental para não passar apertos no trânsito. Se o motorista não verificar o nível de água e óleo do motor, o veículo pode ter uma pane. Freio que falha é acidente em cheio. Pneu descalibrado torna o automóvel difícil de conduzir. Suspensão desequilibrada em conseqüência de amortecedores vencidos também coloca os ocupantes em risco. Portanto, manutenção em dia é questão de segurança.
Como ver e ser visto é imprescindível no trânsito, os faróis devem estar regulados. Lembre-se que certas lojas fazem esse ajuste de graça, assim não justifica andar com o farol desregulado. Por outro lado, de nada adianta manter a regulagem se uma lâmpada queimar. Adote o hábito de sempre conferir o funcionamento das lanternas, setas, luz de freio e ré.
Outro detalhe que passa despercebido é a sujeira no vidro. É bastante comum motoristas que não completam o reservatório de água do limpador do parabrisa. Algumas sujeiras podem tirar boa parte da visibilidade. Acionar o limpador sem água espalha toda a sujeira e mais atrapalha a visão do que ajuda.
Dia-a-dia
No trânsito, a cidadania é sempre bem-vinda. Dentro de túneis o farol aceso é essencial. Se o seu carro é de cor clara, utilize os faróis mesmo durante o dia, para que o veículo seja visto com mais facilidade. O mesmo vale para carros escuros durante a noite. E não basta a lanterna ou meia luz ligada. Aliás, andar com o automóvel de luz apagado ou apenas com lanterna acesa durante a noite é infração de trânsito. Fique atento. Nos dias chuvosos ou com neblina o uso dos faróis também é obrigatório.
Vale ressaltar que a lanterna de neblina - aquela luz mais forte na traseira do carro - só deve ser utilizada em caso de nevoeiro. Em dias normais, o facho de luz incomoda os motoristas que veem atrás.
Falta de atenção
Quem nunca viu uma cena assim: o trânsito segue num anda e pára. De repente alguém dá uma pancada na traseira de outro carro. O motorista da frente olha pelo retrovisor e vê o motorista que bateu com o celular na mão. Pois é, manter-se concentrado no trânsito é primordial. Falar ao celular, perder tempo excessivo olhando para o rádio ou simplesmente distrair-se com os demais ocupantes é um risco para o motorista.
A falta de atenção compromete além da direção do seu próprio veículo, a capacidade de perceber os demais ao seu redor. Imagine todo mundo falando ao celular ao mesmo tempo em que dirige? Pois bem, saiba que o motorista ao seu lado não imagina o que você vai fazer adiante, deste modo, sinalize sempre a sua intenção. Lembre-se que não basta ligar a seta já em cima de uma curva, por exemplo.
Outra regra básica da direção segura é manter uma boa distância do carro à frente. Em caso de emergência, você terá mais tempo para reagir, diferente daquele que anda colado no outro automóvel. Na estrada, ande pela esquerda só durante a ultrapassagem. É uma atitude simples, mas difícil de presenciar no dia-a-dia. A mania de andar na faixa da esquerda prejudica o fluxo na estrada.
Lembre-se que você deve ter conhecimento de tudo o que acontece ao seu redor no trânsito. Utilize sua visão periférica para fazer uma varredura de tudo, inclusive de pedestres e ciclistas. Não esqueça que os retrovisores devem ser consultados todo o tempo.
Se a região por onde trafega é desconhecida, vá mais devagar. Diversos fatores podem causar uma surpresa desagradável, como um buraco, por exemplo. Se estiver procurando um endereço, fique atento aos demais motoristas. Não pare o carro no meio da rua, muito menos em fila dupla. Coloque-se no lugar do outro.
Há sempre gente estressada por aí que muitas vezes procuram descontar a raiva ou o seu descontentamento nos outros motoristas. Não revide, não dê atenção às provocações. Siga o seu caminho em segurança.
Fonte: Site do Trânsito (contato@sitedotransito.com.br)

Mistura fatal deixa mil mortos no Paraná

Veículo: Gazeta do Povo Online - 29/06/2009
A combinação entre álcool e volante seria a causa da metade dos óbitos ocorridos em acidentes automobilísticos, segundo o Ministério da Saúde. No Paraná, só no ano passado, foram 2.077 mortes
Se beber, não dirija. O conselho, que virou banal de tanto ser repetido, poderia mudar as estatísticas. Todos os anos, o trânsito brasileiro provoca em média 35 mil mortes. Segundo o Ministério da Saúde, metade está relacionada ao uso abusivo do álcool. No Paraná, em 2008, conforme o Mapa do Crime elaborado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, 2.077 pessoas faleceram em acidentes automobilísticos, o que representa afirmar que 1.038 vidas seriam poupadas se a combinação álcool e direção não tivesse acontecido.
As pesquisas sobre o tema são escassas. A explicação está no fato de não haver um protocolo de atendimento que exija a informação de que a vítima (ferida ou morta) estava com álcool no sangue. No Instituto Médico Legal (IML) do Paraná, por exemplo, a coleta de alcoolemia é feita, mas não é realizado o levantamento estatístico. Só nos últimos dois anos, a Secretaria Nacional Antidrogas, do governo federal, iniciou em conjunto com o Centro de Pesquisas em Álcool e Drogas (Cpad), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, uma série de oito estudos que buscam respostas sobre o impacto do consumo de bebida alcoólica no trânsito.
O investimento foi de R$ 2 milhões e, mais do que reunir estatísticas, o trabalho visa servir de fundamentação para políticas públicas que venham a reduzir, no futuro, a incidência de mortes causadas por motoristas bêbados. Os dados preliminares começaram a surgir. Um grupo de acidentados pesquisados nos atendimentos de emergência de Porto Alegre revelou que 8,7% estavam com álcool no sangue e que 28,5% haviam consumido bebida alcoólica durante as 24 horas que antecederam o acidente.
A médica psiquiatra e pesquisadora do Cpad, Raquel De Boni, comenta que a discrepância se dá pelo intervalo de tempo entre o acidente e a coleta do sangue no hospital. A intenção, segundo ela, é realizar o mesmo estudo nos setores de emergência de todas as capitais brasileiras. No ano passado, segundo o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), ocorreram 44,9 mil acidentes que deixaram 58,7 mil feridos. Se a realidade paranaense seguir a gaúcha, um contingente de pelo menos 5 mil pessoas teria se ferido em acidentes com motoristas embriagados, apenas no ano passado. "Mas é preciso fazer uma pesquisa no Paraná para ter uma resposta precisa", acrescenta Raquel.
Lei seca
A lei seca, que completou 1 ano de vigência no último dia 20, visa reduzir a violência no trânsito. Conforme o Ministério da Saúde, o volume de internações na rede pública das capitais brasileiras caiu 23% desde a entrada da nova legislação. A Polícia Rodoviária Federal demonstrou que, após a lei seca, o número de mortes caiu 2%. Para a coordenadora do Núcleo de Psicologia do Trânsito da Universidade Federal do Paraná, Iara Thielen, o risco de ser multado ou preso é que leva o motorista a mudar o comportamento. "Ouvimos muito em nossas pesquisas que os motoristas acreditam que seu comportamento não é de risco, mas sim o dos outros. Então ele não admite que se beber pode causar um acidente grave ou matar alguém", comenta. Somente a Polícia Rodoviária Federal prendeu no Paraná no primeiro ano da lei seca 1.354 motoristas embriagados.
Fonte: Site do Trânsito (contato@sitedotransito.com.br)

A lei da buzina em Bangladesh

A lei da buzina
Zero Hora - RS
Depois de um giro pelas cidades grandes de Bangladesh ou pelas vias que as ligam, se descobre que, para enfrentar o trânsito do país
Depois de um giro pelas cidades grandes de Bangladesh ou pelas vias que as ligam, se descobre que, para enfrentar o trânsito do país, freios, cinto de segurança, pneus ou amortecedores em dia não são tão necessários quanto outros dois acessórios: buzina e coragem.
Indispensável, a buzina é usada o tempo todo. O ruído ininterrupto causa estresse e irritação - e, a longo prazo, certamente deve danificar o sistema auditivo. Versátil, a buzina mais parece uma mania nacional e é utilizada em vez do pisca-pisca, no momento de ultrapassagens, indevidas ou não, e também sem motivo aparente e por períodos bem mais longos do que a paciência aguenta.
Formando uma sinfonia que tira do sério os estrangeiros, mas não parece abalar os moradores locais, a trilha sonora das cidades ainda é reforçada pelo som das campainhas dos riquixás. Calcula-se que circulem por Daca mais de 600 mil dessas bicicletas de três rodas pedaladas por homens e que servem para o transporte de carga e de pessoas. No total, são 11 tipos diferentes de meios de transporte disputando as insuficientes vias do país.
Além dos riquixás - decorados de forma chamativa e detalhista, em uma espécie de competição entre os proprietários -, circulam pelas ruas os baby-taxis (também chamados de auto-riquixás), veículos motorizados de três rodas para transporte de passageiros, e até mesmo tratores, que também carregam pessoas em precárias estruturas sacolejantes feitas de madeira.
Mas, infelizmente, as consequências da falta de educação e da imprudência no trânsito não são apenas adrenalina e zumbido nos ouvidos. O Serviço de Rodovias de Bangladesh estima que, em 2007, 3.250 pessoas morreram no país em acidentes de trânsito. No ano passado, apenas em Daca, foram 377 mortes em 620 acidentes registrados.
Dentre as vítimas, 283 eram pedestres. O trânsito em Bangladesh reflete dois dos maiores problemas do país: o sistema educacional deficiente e a superpopulação.
- Temos nossas leis de trânsito, como qualquer outro país do mundo. A questão não é que os motoristas não seguem as leis. É que eles não conhecem as normas, e muitos que dirigem sem habilitação são analfabetos e não entendem as placas de trânsito - explica o engenheiro civil Subash Chandra Barua, de Chittagong, a segunda maior cidade do país asiático. Outro grande problema é que não existe um sistema oficial de transporte público. Por isso, a proliferação de tipos alternativos de transporte.
- Um meio de transporte de massa é uma das necessidades mais urgentes. Estradas também são um problema: não temos uma rede adequada de conexão entre as cidades e dentro delas - ressalta Barua.
Em Bangladesh, motoristas sem habilitação, acumulando infrações ou com veículos inadequados rodam sem maiores problemas em cidades grandes ou nas estradas. Os órgãos públicos tentam, por meio de campanhas educativas e da fiscalização, melhorar o quadro. Enquanto não conseguem, a lei do asfalto é fazer o que mais aprouver ao motorista - desde que use a buzina.
Fonte: Site do Trânsito (contato@sitedotransito.com.br)

Sest Senat convida para seminário sobre álcool, drogas e trabalho

Florianópolis, 29.6.09 - As empresas e trabalhadores do transporte são convidados a participar do seminário Desafio das empresas: Álcool, Drogas e Trabalho, promoção do Sest Senat dentro da campanha Sest/Senat pela vida nas estradas. O evento vai acontecer em 14 cidades brasileiras. Em Santa Catarina será em Florianópolis, no dia 29 de julho. Para participar é só fazer a inscrição. As empresas indiquem representantes das áreas de recursos humanos, serviço social e jurídico e de seus motoristas no encontro.
O Seminário pretende debater os reflexos do cenário do uso do álcool e drogas que são os acidentes com vítimas fatais e feridas, os prejuízos com o tratamento nos hospitais e com o afastamento do trabalho e com a carga e veículo. A dependência química dos motoristas pode causar falta ao serviço, a perda do emprego, desestruturação familiar e necessidade de um tratamento específico.
O seminário é uma ação de conscientização das empresas do setor de transporte e seus gestores quanto aos problemas relacionados ao uso abusivo de álcool e drogas, com destaque aos aspectos relativos a causas, diagnóstico e prognóstico, legislação e alternativas de tratamento. Para se inscrever é necessário acessar o site http://www.sestsenat.org.br/ ou mais informações pelo telefone (48) 32816200. Fonte: Imprensa Fetrancesc.
Fonte: Site do Trânsito (contato@sitedotransito.com.br)